Esta foi a primeira ópera de Cilea e, como grande parte de sua obra, desapareceu por mais de 100 anos, até uma produção em outubro-novembro de 2000
. Foi escrito como um exercício de graduação estudantil e só foi produzido três vezes, em 1889, na formatura de Cilea, em 1892, pela editora de Cilea, para reavivar o interesse por ele, e em 2000.
Gina” é uma ópera cômica em um ato composta por Saint-Saëns, com libreto de Lucien Augé de Lassus. É uma das suas obras mais pouco conhecidas e raramente encenadas.
💡 Características:
A música é charmosa e ágil, com uma orquestração refinada e um toque de humor.
O libreto gira em torno de uma comédia de costumes, algo comum nas operetas dessa época.
Não alcançou a mesma fama das grandes óperas ou concertos de Saint-Saëns, mas mostra a versatilidade do compositor, que navegava tanto no grande repertório sinfónico como na música cênica mais leve.
Os sons das trombetas que anunciam a chegada dos embaixadores fazem com que Cássio se despeça e que Otello saia por fim dos seu esconderijo
As primeiras palavras são de morte para a sua mulher, Iago encantado convênce-o a não a matar com veneno mas que o faça no seu próprio leito pois foi ali que ela consumo a sua infidelidade.
Otello, premeia-o com o posto de capitão e ele compromete-se a encarregar-se de Roderigo
Entra Ludovico primeiro embaixador de Veneza que entrega a Otello uma mensagem do Doge enquanto este a le conversa com Desemona e Iago ela afirma que acredita que Otello perdoara a Cássio, mas Otello que ouviu as suas palavras fa-la calar-se e grita lhe ao mesmo tempo que exige a presença de Cássio
Edgar é um drama lírico operístico em três atos (originalmente quatro atos) de Giacomo Puccini com libreto italiano de Ferdinando Fontana, livremente baseado na peça em verso La Coupe et les lèvres de Alfred de Musset.
A primeira apresentação foi realizada no Teatro alla Scala de Milão em 21 de abril de 1889, mas a ópera não foi um sucesso.
Puccini revisou-o repetidamente até uma apresentação em Buenos Aires em 1905, antes de declarar a obra irredimível, descrevendo-a como "sopa aquecida".
É a segunda ópera de Puccini (depois de Le Villi) e representa uma fase ainda inicial da sua carreira.
Aqui vão alguns pontos essenciais sobre Edgar:
Libreto: Foi escrito por Ferdinando Fontana, inspirado no drama La Coupe et les Lèvres de Alfred de Musset. A história gira em torno de Edgar, dividido entre duas mulheres: Fidelia (pura e angelical) e Tigrana (sensual e sedutora). O enredo envolve paixão, traição, morte e redenção, explorando temas de dualidade moral (algo bem típico do verismo, ainda que Edgar não seja puro verismo).
Receção inicial: A estreia em La Scala de Milão foi um fracasso crítico e público. A ópera foi considerada confusa em termos dramáticos e excessivamente influenciada por Wagner, algo que Puccini mais tarde também reconheceu.
Revisões: Puccini fez várias tentativas para melhorar a ópera, incluindo cortes e alterações. No entanto, Edgar nunca atingiu o sucesso das suas óperas posteriores. Ele chegou a referir-se a ela como um trabalho "infeliz".
Música: Apesar das críticas, Edgar tem momentos musicais de grande beleza, onde já se vislumbram traços da genialidade futura de Puccini — especialmente nas árias líricas e na orquestração refinada. Um dos trechos mais conhecidos é a ária de Fidelia, "Addio, mio dolce amor", que às vezes é apresentada em recitais.
Edgar não é considerada uma das grandes obras-primas de Puccini, mas é importante historicamente porque mostra o compositor em transição, procurando a sua voz pessoal entre as influências do romantismo europeu e o emergente verismo italiano. Vale a pena conhecer para quem se interessa em entender a evolução de Puccini até às grandes obras como La Bohème e Tosca.
Ainda é tocado ocasionalmente, incluindo uma gravação de 2005 da Orchestra dell'Accademia Nazionale di Santa Cecilia dirigida por Alberto Veronesi e com participação de Plácido Domingo.
Esta gravação foi descrita pela Gramophone como "uma refeição saborosa"
Desdemona atónita interroga-se sobre o motivo da sua desgraça
por terra !…sim…na lama... desesperada .
. Eu choro...me arrepio pela convulsao
da alma que agoniza .
Outrora quando eu sorria
florescia a esperança e os beijos
e agora... ha angústia no meu rosto
e agonia no coração.
Aquele Sol sereno e respandecente
que alegra o céu e o mar
não pode secar as amargas gotas da minha dor.
incia se entao um sexteto, onde cas~da uma das personagens expressa o seus intentos
Iago que não perde tempo lembra a Otello que deve acelerar as suas ações ele encarregar-se-á de matar Cássio mas através de Roderigo a quem comunica a quem comanda facilmente dizendo que se Cássio morrer, Otello devera ficar em Chipre e sua mulher com ele pela qual Roderigo continua apaixonado
chega Iago que anuncia o próximo aparecimento de Cássio tal como tinham combinado Otello esconde-se na varanda da sala.
Iago conduz a cena com perfeita precisão Pois orienta a conversa de modo que Otello ,só ouça parte das respostas de Cássio aumentando os seus ciúmes
Finalmente faz com que Cassio puxe do lenço de Desdémona que surpreendentemente encontrou em sua casa, onde Iago aliás com toda a intenção o deixou e mostra-o com prazer, já para Otello , ele serve de prova definitiva
Quando Alexander Borodin morreu repentinamente aos 53 anos, à meia-noite de 27 de fevereiro de 1887, enquanto participava de um elegante baile de fantasia em São Petersburgo em trajes nacionais russos, sua ópera histórica Príncipe Igor estava longe de terminar, mesmo após 18 anos de trabalho esporádico.
Do prólogo projetado e dos quatro atos, apenas uma pequena parte foi concluída e orquestrada – dez números, a maioria do Ato II. Borodin também deixou versões piano-vocais de algumas outras seções: o prólogo, a primeira cena do Ato I e todo o Ato IV.
Quase imediatamente, seus admiradores amigos e colegas Nikolai Rimsky-Korsakov e Alexander Glazunov começaram a dar corpo às seções restantes e a montar a obra.
Eles também tomaram a (controversa) decisão de adicionar algumas músicas novas de sua autoria. A sua versão, publicada em Leipzig em 1889 e encenada em São Petersburgo em 1890 – incluindo a reconstrução e orquestração da abertura de Glazunov – foi um projecto verdadeiramente colaborativo e permaneceu durante muitos anos
Simplício é uma opereta de Johann Strauss II. Foi concebido a partir da obra de HJC von Grimmelhausen intitulada Der abenteuerliche Simplicissimus ou simplesmente Adventurous Simplicissimus, que foi considerada por muitos o maior romance alemão do século XVII.
O libreto desta obra foi fornecido por Victor Léon, um dos talentos promissores de Viena daquela época
A opereta estreou no Theatre an der Wien em 17 de dezembro de 1887 e quase foi prejudicada por um falso alerta de incêndio no teatro. O público da primeira noite lembrou-se claramente da tragédia teatral do Ringtheater inferno em Viena, seis anos antes, e o alarme falso quase desencadeou uma debandada.
O bom amigo de Strauss, Viktor Tilgner, contou mais tarde que o raciocínio rápido do compositor evitou uma tragédia ao orientar um dos atores a cantar um número popular "Ich denke gern zurück an mein entschwundnes Glück" canção romântica de valsa do ato final novamente para desviar a atenção do público. atenção.
Esta canção de valsa mais tarde se tornaria o primeiro tema de valsa de seu popular "Donauweibchen", Op. 427 ("Donzela do Danúbio").
Na grande sala do Castelo um arauto anuncia a Otello a chegada dos embaixadores Venezianos a Chipre e Iago que permanece junto dele indica-lhe que trará Cássio à grande sala se Otello ficar escondido e poderá comprovar pelas palavras de Cássio a infidelidade de sua mulher
Entretanto aparece Desdémona e Iago retira-se
Esta após saudar o marido tenta novamente interceder por Cássio, Otello incomodadíssimo pede-lhe que lhe mostre o lenço que lhe ofereceu, mas ela diz lhe que não o tem sem atribuir qualquer importância ao assunto
Otello reclama-o com grande autoridade ela julga que ele quer desviar a conversa mas ele interroga-a , colérico diretamente sobre a sua honra
Desdémona sem saber do que se trata, defende o seu amor cristão e fiel,
Esterrefatta fisso
Atordoad eu olho para o teu olhar terrível,
Uma fúria fala em ti, eu sinto e não entendo.
Olha-me ! Eu revelo meu rosto e alma para ti
perscuta-me o coração despedaçado
com o meu pranto, imploro ao céu
por ti banhando o chão
com estas candentes lágrimas,
.olha as primeiras lágrimas,
que o sofrimento me arranca
mas Otello já não a ouve e com algumas amáveis mas irónicas palavras, acompanha-a até à porta
Cesare Siepi (Milão, 10 de fevereiro de 1923 - Atlanta, 6 de julho de 2010) foi um cantor de ópera italiano, considerado como um dos mais refinados baixo profundos do período pós-guerra. Sua voz era caracterizada por um timbre profundo e caloroso e um registro-agudo sonoro e vibrante. No palco, seu físico, sua presença e sua elegância de fraseado fez dele um Don Giovanni natural, dentre seus muitos outros papéis
.
e a fabulosa a grande MIMI
Mirella Freni (Módena, 27 de fevereiro de 1935 – Módena, 9 de fevereiro de 2020) foi uma soprano italiana, conhecida pela voz, dicção e interpretações no palco.
Seu repertório era formado por aproximamente quarenta papéis, de compositores como Verdi, Puccini, Mozart e Tchaikovsky.
Freni foi casada por 26 anos com o baixo búlgaro Nicolai Ghiaurov.
0:59 Nicolai - The Merry Wives of Windsor - overture;
11:05 Gounod - Philemon et Baucis - Berceuse of Jupiter;
14:55 Boito - Mefistofele - Aria of Margherita;
22:07 Verdi - Simon Boccanegra - Aria of Fiesco;
27:17 Puccini - Tosca - Aria of Tosca;
31:23 Puccini - Gianni Schicchi - Aria of Lauretta;
34:31 Verdi - Don Carlo - Philip's soliloquy;
44:28 Verdi - Don Carlo - Aria of Elisabetta;
56:24 Mozart - Don Giovanni - Overture;
1:03:34 Mozart - Don Giovanni - Aria of Leporello;
1:09:43 Mozart - Don Giovanni - Duet of Don Giovanni and Zerlina.
Edmea é uma ópera de 1886 em três atos de Alfredo Catalani com libreto de Antonio Ghislanzoni.
A ópera foi apresentada pela primeira vez em 27 de fevereiro de 1886 no Teatro alla Scala de Milão.
A trama é romantica e trágica, ambientada na Boêmia do século XVII, e gira em torno de Edmea, uma jovem apaixonada por Oberto, mas forçada a casar-se com Ulmo, um homem que também a ama desesperadamente.
A história explora temas de amor impossível, loucura, honra e sacrifício — elementos típicos do romantismo italiano.
Momentos mais marcantes da ópera
A ária de Edmea no Ato I
Quando Edmea revela seu amor por Oberto e seu desespero diante do casamento forçado, canta uma ária intensa e emotiva.
Esta cena já mostra o talento de Catalani para escrever melodias passionais, longas e líricas, antecipando o lirismo de sua ópera mais famosa, “La Wally”.
A cena da loucura (Ato II)
Depois de se atirar no rio para escapar de seu destino, Edmea é resgatada por Ulmo, mas perde a razão.
Este momento é musicalmente dramático e atmosférico, misturando realismo e sonho, com uma orquestração que evoca as águas do rio e o estado mental perturbado de Edmea.
É o clímax psicológico da obra, comparável às cenas de loucura em Donizetti, mas com uma sonoridade mais densa, pré-verista.
O sacrifício de Ulmo (Ato III)
Ulmo, que amava Edmea com devoção silenciosa, acaba por sacrificar-se para que ela e Oberto possam ficar juntos.
Musicalmente, esta cena combina nobreza e tristeza, com uma escrita orquestral elegante e coral que amplifica a tragédia.
O dueto final entre Edmea e Oberto
Uma explosão lírica de amor e dor, onde finalmente podem declarar-se mutuamente antes do desfecho trágico.
A melodia é intensa, cheia de suspensões harmônicas e linhas vocais expansivas, muito característica do estilo de Catalani.
Características musicais
“Edmea” está a meio caminho entre o romantismo tardio e o verismo incipiente.
Catalani mostra grande habilidade orquestral, com cores orquestrais ricas, harmonias ousadas e momentos quase wagnerianos em textura e desenvolvimento temático.
As influências de Verdi são perceptíveis, mas há uma assinatura própria na maneira como Catalani trata o lirismo feminino e o heroísmo resignado.
La Béarnaise é uma ópera cômica em três atos de 1885, com música de André Messager e libreto francês de Eugène Leterrier e Albert Vanloo.
O sucesso de La fauvette du Temple no início de 1885 começou a abrir portas para Messager. Delphine Ugalde, que acabava de assumir a direção dos Bouffes-Parisiens, encenou como sua primeira produção La Béarnaise.
Quando os ensaios de palco começaram, descobriu-se que o cantor principal não conseguia sustentar o papel principal.
A princípio pensou-se que Marguerite, filha de Ugalde, assumiria o comando, mas o diretor abordou Jeanne Granier, que, depois de ouvir apenas a encenação do primeiro ato, assumiu o papel duplo de Jacquette-Jacquet. Saindo da semi-aposentadoria, Granier fez o sucesso da peça
La Béarnaise foi apresentada pela primeira vez no Bouffes-Parisiens em 12 de dezembro de 1885, alcançando 20 apresentações naquele ano e 44 em 1886; uma partitura vocal sendo publicada no ano seguinte.
Foi um sucesso imediato e foi apresentado em Londres em 1886 e em Nova York no ano seguinte, sob o título Jacquetta. Também foi produzido em Budapeste em 1886 e em Praga em 1892, e no Trianon-Lyrique em Paris em 11 de março de 1925.
Iago retira também mas ao chegar a umbreira da porta detem-se observando Otello abatido. regozija-se por o seu veneno começa a atuar
Otello recorda o seu passado heróico e a desgraça que agora o rodeia e Iago que se aproximou do seu senhor tenta consola-lo, mas este desesperado pede-lhe uma prova da infidelidade da sua mulher e Iago aproveita minimamente a ocasião para criar mais dúvidas no coração de Otello
inventa um sonho durante o qual Cássio falou em voz alta do seu amor pela bela Desdémona e faz-lhe saber que o lenço que Otello ofereceu à sua esposa está nas mãos de Cássio
Otello perturbado pelo sucedido clama por sangue e vingança ao Deus vingador na pessoa de Desdêmona
Desdemona e Emília sua acompanhante e esposa de Iago entram na sala quando a primeira se dirige ao seu marido para lhe pedir que restitua a confiança a Cassio mas não faz mais do que aumentar os ciumes de Otello , que enfurecido recusa os cuidados de Desdemona e atira o seu lenço ao chão
.
Emília apanha o lenço mas o seu marido tira-lho, pois Iago maquina novas ensinuações, baseando-se na posse do referido troféu
Marion Delorme é ultimo trabalho de Amilcare Ponchielli.
O libreto de Enrico Golisciani foi baseado na peça homônima de Victor Hugo.
A estreia mundial aconteceu no Teatro alla Scala de Milão em 17 de março de 1885 com um elenco excepcional: Romilda Pantaleoni no papel de Marion, Francesco Tamagno no de Didier e a orquestra dirigida por Franco Faccio.
A obra foi bem recebida pelo público
Ponchielli decidiu cortar alguns episódios e reescrever outros, modificando também a dramaturgia em alguns pontos.
Os versos das peças acrescentadas foram escritos por Antonio Ghislanzoni e a nova versão foi apresentada com grande sucesso no Teatro Grande de Brescia em 9 de agosto de 1885.
Le Cid é uma ópera francesa em quatro atos e dez cenas de Jules Massenet, libreto de Adolphe d'Ennery, Louis Gallet e Édouard Blau baseada na peça homônima de Pierre Corneille1,2 e Las Mocedades del Cid de Guillén de Castro2 . Foi criado em 30 de novembro de 1885 na Ópera de Paris.
quando d´Desdémona aparece no jardim um grupo de mulheres da ilha e alguns rapazes e marinheiros rendem lhe homenagem cantando e oferecem algumas flores
com o aparecimento de Otello na sala, a sorte revela favorável à Iago Pois fingindo que não ter notado a sua presença deixa escapar uma declaração de censura que será fundamental para conduzir a conversa para o tema de infidelidade de Desdémona depois de se assegurar que Otello viu através da varanda alguém parecido com Cássio falar com a sua mulher Yago de maneira perfeita conduz a conversa de forma a salientar as poucas pistas de que Otello dispõe misturando as e conseguindo e conseguindo que este lhes dê mais importância que aquela que realmente tem, fazendo com que os ciúmes se apoderem do seu coração
Henrique VIII é uma ópera em quatro atos de Camille Saint-Saëns, a partir de um libreto de Léonce Détroyat e Armand Silvestre, baseado em El cisma en Inglaterra (O Cisma na Inglaterra) (1627) de Pedro Calderón de la Barca.
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A ópera cobre o período da vida de Henrique VIII, quando o rei tentava divorciar-se da rainha Catarina de Aragão em favor do casamento com Ana Bolena, uma medida rejeitada pela Igreja.
Henrique VIII foi estreado em 5 de março de 1883 pela Ópera de Paris no Palais Garnier em Paris. A coreografia foi de Louis Mérante,
A Donzela de Orleans é uma ópera em 4 atos, 6 cenas, de Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Foi composta durante 1878-1879 com um libreto russo do compositor, baseado em várias fontes: e a biografia de Joana d'Arc, de Henri Wallon. Dedicada ao maestro Eduard Nápravník, esta obra representa a maior aproximação do compositor à grande ópera francesa, ainda que em língua russa, nomeadamente com a inclusão de um ballet no segundo acto.
A estreia mundial foi dada em 25 de fevereiro de 1881
Ela foi composta entre 1880 e 1881 e é baseada na vida de Joana d'Arc, a heroína francesa que, guiada por visões divinas, levou os exércitos franceses a vitórias decisivas durante a Guerra dos Cem Anos. A obra é uma das mais ambiciosas do compositor, mas, infelizmente, nunca foi particularmente popular ou bem-sucedida durante a sua vida.
Contexto e Estrutura
A ópera foi inspirada na peça de teatro de Friedrich Schiller, Die Jungfrau von Orleans (A Donzela de Orleans), que já havia abordado a história de Joana d'Arc de forma romântica e dramática. Tchaikovsky, que na época já era conhecido por sua habilidade em criar melodias cativantes e dramáticas, começou a trabalhar na ópera após um convite da Companhia de Ópera Imperial de Moscovo, que estava procurando uma obra nova para estrear na temporada de 1881.
A ópera é escrita em quatro atos e segue a vida de Joana, sua luta pelo seu país e sua trágica morte. No entanto, ela é mais uma interpretação artística e emocional da sua história, com a figura de Joana sendo idealizada e romantizada, em vez de uma recriação histórica exata.
Principais Características e Temas
Melodia e Orquestração: Como é típico de Tchaikovsky, a ópera é rica em melodias marcantes e em orquestração expressiva. A música captura tanto os momentos de grande heroísmo de Joana quanto os momentos de introspecção e dúvida. A obra possui passagens orquestrais vibrantes e emotivas que acentuam as tensões dramáticas da trama.
Personagens e Drama: A protagonista, Joana, é retratada como uma jovem idealista e devotada à sua causa, mas também como alguém que enfrenta dúvidas pessoais e uma luta interna em relação ao destino e sua fé. A ópera não a apresenta apenas como uma heroína militar, mas também como uma figura vulnerável e humana. Além de Joana, a ópera apresenta personagens como Carlos VII, o rei francês, e Láon, o cavaleiro que se apaixona por Joana.
O Uso do Coro: O coro tem um papel importante na ópera, ajudando a criar a atmosfera de massiva comoção popular, e também nas cenas de batalha. A música coral de Tchaikovsky é frequentemente usada para transmitir a unidade de uma nação em guerra ou os momentos de tensão em que Joana tenta provar a sua santidade e papel divino.
Atragédia e Morte: No final da ópera, Joana é capturada pelos ingleses, julgada por heresia e condenada à morte. A tragédia de sua execução é tratada de forma emotiva e poderosa, com uma melodia cheia de desespero e aceitação do seu destino, destacando a grandeza do sacrifício pessoal.
Recepção e Legado
A estreia de A Donzela de Orleans ocorreu em 1881 e, embora a obra tenha sido bem recebida em termos de apreciação musical, ela não teve um grande sucesso de público. A ópera foi vista como difícil de entender e seu estilo dramático e a complexidade emocional da personagem principal não ressoaram amplamente no público da época.
Após a sua estreia, A Donzela de Orleans foi retirada de circulação durante grande parte da vida de Tchaikovsky. A obra foi revisada e reexibida em algumas ocasiões, mas nunca se tornou parte do repertório central das grandes casas de ópera. O fato de o libreto ser considerado complexo e não muito acessível também contribuiu para a falta de popularidade da peça.
Ainda assim, A Donzela de Orleans é apreciada por alguns estudiosos e músicos devido à sua grande profundidade emocional e as grandes qualidades orquestrais. A ópera, com seu caráter romântico e a maneira única de Tchaikovsky abordar a psicologia da protagonista, continua a ser considerada uma das obras mais intrigantes do repertório do compositor.
Conclusão
Em resumo, "A Donzela de Orleans" é uma ópera que, embora não tenha alcançado o mesmo sucesso de outras obras de Tchaikovsky como Eugene Onegin ou o Lago dos Cisnes, é uma peça de grande beleza e riqueza emocional. Ela mostra a habilidade do compositor em lidar com temas complexos e dramáticos, e sua capacidade de criar uma música profundamente tocante que reflete a luta interior e a tragédia de Joana d'Arc. Embora menos conhecida, é uma obra que vale a pena ser descoberta por aqueles que apreciam a música de Tchaikovsky e o romantismo operístico.
Acende-se uma fogueira junto do molhe e os soldados agrupam-se nas mesas duma taberna festejando a vitória.
Iago sentado junto de Cássio e Rodrigo da inicio a sua estratégia maquiavélica para atingir os seus frios objetivos.
primeiro faz o melancolico Cassio beber até o embriagar convencendo depois Roderigo que aproveite a ocasião para lutar com Cássio
tudo parece correr às mil maravilhas
Pois quando Montano comunicou ao capitão que a guarda o espera dá com ele já embriagado
Iago insinua que isso acontece com frequência
Roderigo instado por Iago provoca o verificando se então o esperado combate, com a infelicidade de Montano ao tentar separá-los ficar ferido
Iago aproveita a confusão dos presentes para sugerir a Roderigo que vá gritando pela cidade que estalou uma revolta com a cidade a acordar a inclusivamente Otello que aparece para estabelecer a ordem