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domingo, 28 de junho de 2009

Hamlet-Doute de la lumière

Da ópera em 5 actos Hamlet de Ambroise Thomas, com libreto de Michel Carré e Jules Barbier o dueto do prologo entre Ophélie (aqui cantada por Natalie Dessay ) e Hamlet (interpretado por Thomas Hampson) numa producão realizada em Paris no Théâtre du Châtelet, em Junho de 2000



quarta-feira, 17 de junho de 2009

Fausto-Alerte.. ou vous êtes perdus(final)

Fausto é a ópera mais famosa de Gounod, estrada em 1859 com libreto de Jules Barbier e Michel Carré, baseado na obra homónima de Goethe, adaptada ao gosto da sociedade do seu tempo a sociedade do Império de Napoleão.

Esta é a cena final dessa ópera, um trio cantado entre Fausto, Margarida e Mefistófeles

Na prisão, Fausto e Mefistófeles encontram Margarida adormecida. Ela perdeu a razão e aguarda a execução por ter morto o filho. Ao ouvir a voz de Fauto rlemebra com ternura os momentos felizes vividos com o seu amado, que lhe suplica fuja com ele, mas ao ver Mefistófeles, aterroriza-se e pedindo a protecção divina, cai morta no chão, Um coro de anjos transporta a alma dela para o céu.

Méphistophélès
Alerte!… ou vous êtes perdus!
Si vous tardez encor, je ne m'en mêle plus!

Marguerite
Le démon… le démon! le vois-tu? là dans l'ombre…
Fixant sur nous son œil de feu?
Que nous veut-il? chasse-le du Saint-Lieu!

Méphistophélès
Quittons ce lieu sombre, le jour est levé;
De leur peid sonore
J'entends nos chevaux frapper le pavé,
Viens, sauvons-la!
Peut-être, il en est temps encore!

Marguerite
Mon Dieu, protégez-moi!

Faust
Viens!

Marguerite
Mon Dieu, je vous implore!

Faust
Fuyons! Peut-être, il en est temps encore!

Marguerite
Anges purs, anges radieux
Portez mon âme au sein hes cieux!
Dieu juste, à toi je m'abandone!
Dieu bon, je suis à toi, pardonne!
Anges purs, anges radieux,
Portez mon âme au sein des cieux!…

Faust
Viens, suis-moi, je le veux!

Margeurite
Anges pur, anges radieux,
Portez mon âme au sein des cieux!

Méphistophélès
Hâtons-nous!

Marguerite
Dieu juste, à toi je m'abandonne!

Faust
Viens! suis-moi … je le veux!
Viens, viens! quittons ces leiux
Déjà le jour envahit les cieux!
Veins! viens! c'est moi
C'est moi que te l'ordonne!
Viens! viens!quittons ces lieux!
Déjà le jour envahit les cieux!

Méphistophélès
L'heure sonne!
Déjà le jour enhavit, enhavit les cieux!
Hâtons-nous, hâtons-nous de quitter ces lieux,
Déjà le jour envahit les cieux!
Suis nos pas…
Viens, ou je t'abandonne!
Hâtons-nous, hâtons-nous de quitter ces lieux!
Déjà le jour envahit les cieux!

Faust
Marguerite!…

Marguerite
Pourquoi ce regard menacant?
Pourquoi ces mains rouges de sang?
Va! tu me fais horreur!

Faust
Ah!

Méphistophélès
Jugée!

Apothéose
Chœur céléste

Chœur céléste
Sauvée!
Christ est ressuscité!
Christ vient de renaître!
Paix et félicité
Aux disciples du Maître!
Christ vient de renaître!
Christ vient de renaître!
Christ est ressuscité!

Katia RICCIARELLI(Margarida), William LEWIS(Fausto), Nicolai GHIAUROV(Mefistófeles)


Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>> aqui




Ou a versão cénica cantada por Freni, Kraus e de novo Ghiaurov

terça-feira, 16 de junho de 2009

Turandot-In questa Reggia

Eva Turner foi uma soprano que embora tenha falecido em 1990, ainda hoje é reconhecida como a interprete de eleição da Turandot de Puccini, que ela cantou pela primeira vez em 1926 no Scala,apenas 7 meses após a sua estreia, nesse teatro para onde foi contratada por Toscanini.

Aposentou-se dos palcos em 1948 dedicando-se depois ao ensino ainda por muitos anos. Estre os seus alunos mais famosos destacam-se Kiri te Kanawa e Gwyneth Jones, que tal como Eva Turner se destacaria igualmente cantando Turandot

Esta ária In questa Reggia é uma das mais famosas daquela ópera pode resumir-se no seguinte :

Desconhecido deixa todos estupefactos pela sua pretensão à mão da princesa, mesmo avisado para os perigo de vida que corria.

Surge Turandot, que olha o candidato com olhar frio, impassível, e cheio de desdém. Sua voz se faz soar pela primeira vez: "Neste palácio (In questa Reggia), já faz mais de mil anos, um grito desesperado ressoou; e aquele grito, da flor da minha estirpe, um eco eterno na minh'alma deixou. Princesa Lo-u-Ling!... Há séculos ela dorme na sua tumba enorme! Estrangeiro, desiste! Os enigmas são três, a morte é uma."

In questa reggia, or son mill'anni e mille,
un grido disperato risonò.
E quel grido, traverso stirpe e stirpe
qui nell'anima mia si rifugiò!
Principessa Lou-Ling, ava dolce e serena
che regnavi nel tuo cupo silenzio
in gioia pura, e sfidasti inflessibile e sicura
l'aspro dominio, oggi rivivi in me!

Pure nel tempo che ciascun ricorda,
fu sgomento e terrore e rombo d'armi.
Il regno vinto! E Lou-Ling,
la mia ava, trascinata da un uomo come te,
come te straniero, là nella notte atroce
dove si spense la sua fresca voce!

O Principi, che a lunghe carovane
d'ogni parte del mondo qui venite
a gettar la vostra sorte,
io vendico su voi, su voi quella purezza,
quel grido e quella morte!
Mai nessun m'avrà!
L'orror di che l'uccise vivo nel cuor mi sta!
No, no! Mai nessun m'avrà!
Ah, rinasce in me l'orgoglio di tanta purità!
Straniero! Non tentar la fortuna!
Gli enigmi sono tre, la morte è una!

porque não consigo trazer aqui o video com a Eva Turner trago  a sua aluna Gwyneth Jones (já retirada com 80 anos) para cantar

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Macbeth-Come dal ciel precipita

Ghiaurov canta á conhecida ária de Banco do segundo acto desta ópera de Verdi

Lady MacBeth manifesta a sua estranheza pelos constantes temores do marido; agora ele é Rei dos Escoceses, as Profecias cumpriram-se, que perigos podem ameaçá-lo? MacBeth fala da outra Profecia que ainda não se cumpriu, aquela que anuncia Banco como semente duma longa Linhagem de Reis. Mas Lady MacBeth diz que esse perigo pode ser afastado: basta mandar assassinar Banco – conselho que MacBeth aceita e faz cumprir: Banco é assassinado e o seu filho foge é esta a situação

Studia il passo, o mio figlio...
usciam da queste tenebre...un senso ignoto
Nascer mi sento il petto,
Pien di tristo presagio e di sospetto.
Come dal ciel precipita
L'ombra più sempre oscura!
In notte ugual trafissero
Duncano, il mio signor.
Mille affannose immagini
M'annunciano sventura,
E il mio pensiero ingombrano
Di larve e di terror.

Ohimè!...Fuggi, mio figlio!...oh tradimento!


Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>> aqui


terça-feira, 2 de junho de 2009

Sobre a morte de Nicolai Ghiaurov



Passam hoje 5 anos sobre a morte de Nicolai Ghiaurov o extraordinário baixo búlgaro, nascido em Velingrad a 13 de Setembro de 1929, vindo a morrer de ataque cardíaco em Modena em 2 de Junho do ano de 2004.

Cidade onde vivia com sua esposa s prodigiosa soprano Mirella Freni com quem casara em 1978.

Ghiaurov estreou-se em 1955, quando após vencer o Grande Prémio no Concurso Internacional de Canto em Paris e o primeiro prémio e medalha de ouro do quinto Festival Mundial da Juventude em Praga., fez sua estreia no mesmo ano cantando Don Basilio do Barbeiro de Sevilha de Rossini


Podemos ouvi-lo cantar a ária A te l'estremo addio da ópera Simão Bocanegra, cantado no Scala de Milão em 1978

A te l'estremo addio, palagio altero,
Freddo sepolcro dell'angiolo mio!...
Né a proteggerti io valsi!... Oh maledetto!...
E tu, Vergin, soffristi

Rapita a lei la verginal corona?...
Ma che dissi!... deliro!... ah mi perdona!
Il lacerato spirito
Del mesto genitore
Era serbato a strazio
D'infamia e di dolore.
Il serto a lei de' martiri
Pietoso il cielo diè...
Resa al fulgor degli angeli,
Prega, Maria., per me.

Assim canta Fiesco pai de Maria no prólogo desta ópera, chorando a sua desventura de pai.