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domingo, 26 de julho de 2009

Boris Godunov-1º acto(2ªParte)

1º Acto-I Cena

Grigori Otrepiev um jovem monge que dorme na mesma cela, acorda dum pesadelo e pede Pimen a benção enquanto os monges continuam a rezar. Grigori conta o seu pesadelo. Sonhava que caía duma alta torre de Moscovo enquanto a multidão gritava o apontava zombando dele.
Pimen conta-lhe o que está escrevendo, narra-lhe o assassinato do jovem príncipe Dimitri, filho do último czar, que foi usurpado do poder por Boris Godunov.
Constatando que o jovem Dimitri teria exactamente a sua idade se fosse vivo, Grigori esboça um plano para derrubar Godunov.

1ºActo-II cena

Numa estalagem na fronteira com a Lituania, enquanto trabalha a estalajadeira canta uma canção amorosa protagonizada por um pato. É interronpida pela chegada de dois monges Missail e Varlaam, que aparecem seguido por Grigori, que trocou as suas vestes pelas dum camponês.

Varlaam pergunta a Grigori porque está tão pensativo, já que estando na fronteira com a Lituânia, onde ele queria estar, deveria estar mais contente.
Grigori responde que só depois de lá chegar ficará tranquilo.
Varlaam não entende porque tem ele tato amor à Lituânia, pois

desde que fugimos do mosteiro
não temos problemas
Seja a LItuânia seja a Rússia
tanto nos faz
dsde que haja vinho a rodos,
E já cá está o vinho.




quarta-feira, 8 de julho de 2009

Boris Godunov-Prólogo

Boris Godunov é uma ópera escrita por Modesto Mussorgsky, baseado na obra homónima de Alexander Pushkin, concluída em 1825. O enredo situa-se no período que decorreu entre a morte do czar Feodor em 1598 e a coroação do primeiro Romanov em 1613, concretamente no reinado do czar Boris.

É uma ópera em 4 actos um prólogo e representa toda a evolução daquele período desde a proclamação e coroação até à autodestruição total.

No prólogo a cena passa-se no pátio do mosteiro de Novodevich, nos arredores de Moscovo. A multidão é admoestada violentamente por um guarda, para que se lamente ajoelhada no chão. Aparece entretanto Shchelkalov(v.Malchenko) o secretário do conselho de Estado, para anunciar que Boris Godunov se recusa a aceitar o trono da Rússia, apesar do apoio dos Boiardos (era o título atribuído aos membros da aristocracia russa do século X ao século XVII) e da Igreja Ortodoxa. Chega um grupo de peregrinos que vem fomentar esperança do povo ali reunido, pedindo para ir ao encontro do czar.

Na 2ª cena do prólogo, numa praça já dentro do Kremlin, o povo espera com impaciência, o anúncio da nomeação do novo czar. Por fim Shuisky (Alexander Sokolov) sai da catedral e aclama Boris como czar. O povo acolhe a aclamação com grande alegria. Boris (Eugeny Nesterenko) aparece junto da multidão com os símbolos do poder, mostrando-se solene mas atormentado.

Começando por dizer

Estou cheio de tristeza
Um temor estranho
e receio do futuro
oprimem o meu coração

depois pede a benção de Deus para que

eu seja justo e magnânimo como vós
e que leve a glória ao meu povo.

Acaba convidando todos

para a grandiosa festa
todos, ricos e pobres
todos podem vir
todos serão bem-vindos

O primeiro acto começa na cela do Mosteiro de Chudon, onde o Padre Pimen (Valery Yaroslavtsev), escreve à luz de uma vela. Escreve a última página da sua crónica da Rússia.
Dizendo que

um dia outro monge
servo de Deus, encontrará este meu trabalho
modesto, anónimo
e também ele, como eu
acenderá a vela, limpará este pergaminho
de pó acumulado pelos anos,
e transcreverá a história por mim escrita
para que os filhos da ortodoxia cristã
saibam o destino
por que passaram os seus antepassados.




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1ªParte


2ªParte

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3ªParte

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domingo, 5 de julho de 2009

Mefistófele-L altra notte in fondo al mare

Lina Bruna Rasa foi considerada a Santuzza ideal, pelo menos assim o considerou Pietro Mascagni o compositor da Cavalleria Rusticana.

Nasceu em Pádua e morreu em Milão em 1984 com 77 anos, depois de passar 36 anos num hospital psiquiátrico. Dizem contudo alguns colegas seus que nos princípios da doença se declarar, Lina intercalava momentos de esquizofrenia e enorme agitação, com outros de profunda apatia, porém quando começava a cantar, mostrava-se completamente lúcida.

Em Outubro de 1942 cantou pela última vez na arena ao ar livre de Pesaro.

Aqui Lina canta esta ária com que se inicia o terceiro acto de Mefistófeles a única ópera de Arrigo Boito, muito mais famoso como libretista, do que como compositor.

Margarida está encerrada numa prisão, prestes a ser executada sob a acusação de ter afogado o seu filho e envenenado a própria mãe. Nesta ária que dá início aos 3º acto, ela queixa-se da sua sorte, desculpando-se desses crimes que aliás cometeu levada pela loucura, ao ver-se abandonada por Fausto, estando grávida, asfixiou com as sua mãos o seu filho de tanto o abraçar, para que se não fosse, como o seu amado Fausto.

L'altra notte in fondo al mare
Il mio bimbo hanno gittato,
Or per farmi delirare dicon ch'io
L'abbia affogato.
L'aura è fredda,
Il carcer fosco,
E la mesta anima mia
Come il passero del bosco
Vola, vola, vola via.
Ah! Pietà di me!
In letargico sopore
E' mia madre addormentata,
E per colmo dell'orrore dicon ch'io
L'abbia attoscata.
L'aura è fredda,
Il carcer fosco, ecc.



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