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quarta-feira, 16 de março de 2011

Elisabeth Schwarzkopf

Elisabeth Schwarzkopf, nasceu em Jarotschin, na Prússia a 9 de Dezembro de 1915 e faleceu em 3 de Agosto de 2006, foi uma cantora de ópera alemã, uma das principais sopranos de coloratura, do período pós-Segunda Guerra Mundial, alvo de grande admiração pelas suas interpretações de Mozart, Schubert, Strauss, e Wolf.

Desde cedo mostrou interesse pela música. A primeira participação numa ópera aconteceu em 1928, como Eurídice, numa encenação escolar do Orfeo ed Euridice de Gluck, em Magdeburg na Alemanha.

Em 1934, Schwarzkopf começou a estudar Música na Berlin Hochschule für Musik, por sugestão do barítono Karl Schmitt-Walter, trocou de professores e passou a trabalhar com a aclamada soprano Maria Ivogün e com o seu marido, o famoso pianista Michael Raucheisen.

Schwarzkopf teve a sua estreia profissional na Ópera Estatal de Berlim em 15 de Abril de 1938, como a Segunda Donzela no 2º Ato da ópera Parsifal de Richard Wagner. Cantou em Berlim durante quatro anos, durante os quais se tornou membro do Partido Nazi (uma decisão que levou ao boicote dos seus espectáculos nos EUA por vários anos). Contudo, ela foi sempre bem-vinda e aclamada noutros países.

Em 1942, juntou-se à Ópera Estatal de Viena, onde interpretou, entre outros, Konstanze em O Rapto do Serralho de Mozart, Mimì em La Bohème de Puccini e Violetta em La Traviata de Giuseppe Verdi.

Em 1947 e 1948, Schwarzkopf apareceu em turnés com a Ópera Estatal de Viena no Royal Opera House no Covent Garden dia 16 de Setembro de 1947 como Donna Elvira em Don Giovanni (Mozart) e no La Scala dia 28 de Dezembro de 1948 como Countess em Le Nozze di Figaro de Mozart.

Schwarzkopf fez sua estréia oficial no Royal Opera House dia 16 de Janeiro de 1948 como Pamina de Die Zauberflöte de Mozart, em uma performance cantada em Inglês; e no La Scala dia 29 de Junho de 1950 cantando a Missa Solemnis de Beethoven.

Schwarzkopf se associou no começo da década de 1950 com o La Scala, tendo a oportunidade de interpretar: Mélisande em Pelléas et Mélisande, Jole em Eracle de Handel, Marguerite de Faust de Gounod, Elsa em Lohengrin de Wagner, Fiordiligi em Così fan Tutte de Mozart e A Marechala em Der Rosenkavalier de Richard Strauss. No dia 11 de Setembro de 1951 ela apareceu como Anne Trulove na estréia mundial de The Rake's Progress de Igor Stravinsky.

Schwarzkopf fez sua estreia estadunidense em 1955 e 1964 respectivamente, na Ópera de São Francisco e no Metropolitan Opera como A Marechala, do Cavaleiro da rosa .

Em 1960, Schwarzkopf concentra-se quase exclusivamente em cinco papéis operáticos: Donna Elvira de Don Giovanni, Condessa Almaviva de As Bodas de Fígaro, Fiordiligi de Così fan tutte, Condessa Madeleine em Capriccio de Strauss, e Marschallin.

A sua última representação foi em 31 de dezembro de 1971, no teatro de La Monnaie, em Bruxelas. Nos anos seguintes, dedicou-se exclusivamente ás canções de lieder.

Depois de se aposentar, Schwarzkopf deu "master classes" em todo o mundo, nomeadamente na Juilliard School em New York City. Era conhecida por ser extremamente exigente. Depois de viver na Suíça durante muitos anos, fixou residência em Vorarlberg, Áustria.

Schwarzkopf morreu durante o sono, na noite de 2-3 de Agosto de 2006 em sua casa, na cidade de Schruns, em Vorarlberg, oeste da Áustria, aos 90 anos.

  • Batti, batti, o bel Masetto" da opera Don Giovanni


  • Im chambre separee da opereta Der Opernball


  • Vilja da opereta Viúva alegre


  • 2 canções de Richard Strauss

quinta-feira, 10 de março de 2011

Maria Caniglia

Maria Caniglia nasceu em Nápoles a 5 de Maio de 1905 e morreu em Roma a 16 de abril de 1979, foi uma das principais sopranos italianas das décadas de 1930 e de 1940.


Caniglia estudou no Conservatório de Música de Nápoles com Agostino Roche.

Sua estreia no teatro La Scala de Milão foi como Maria, em Lo straniero, de Ildebrando Pizzetti. Ela cantou com regularidade no La Scala até 1951 nos papéis principais de soprano na época, tais como Un ballo in maschera, La forza del destino, Aida, Andrea Chénier, Tosca, Adriana Lecouvreur, etc.

Na cena internacional, Maria Caniglia apresentou-se em lugares como a Ópera de Paris, Covent Garden e o Teatro Colón. Sua estreia no Metropolitan Opera of New York foi em 21 de Novembro de 1938, como Desdêmona em Otello.

Caniglia participou da "exumação" de ópera há muito esquecidas, tais como Poliuto, de Donizetti e Oberto, de Verdi. Ela também participou da criação de muitos trabalhos contemporâneos: Manuela em La notte di Zoraima, de Italo Montemezzi's (Milão, 1931), Rosanna em Cyrano di Bergerac, de Franco Alfano (Roma, 1936), e o papel principal em Lucrezia, de Respighi (Roma, 1937).

Caniglia casou-se em 1939 com o compositor italiano Pino Donati (1907-1975), que foi diretor musical da Arena de Verona, do Teatro Comunal de Bolonha e da Ópera Lírica de Chicago.

  • Qual vergogna da ópera Sibéria de Giordano

  • La Vergine degli Angeli da Força do destino de Verdi

  • Parigi o cara da La Traviata cantando com Beniamino Gigli

  • Ebben? Ne andrò lontana da ópera La Wally de Alfredo Catalani

quinta-feira, 3 de março de 2011

Toti Dal Monte

Antonietta Meneghel nasceu em Magliano Veneto, na província de Treviso a 27 de Junho de 1893 e viria a falecer em Pieve di Soligo. a 26 de Janeiro de 1975, com 81 anos, mais conhecida pelo nome artístico de Toti Dal Monte, foi uma famosa soprano de ópera italiana, uma favorita de Arturo Toscanini. Estreou-se no La Scala de aos dezassete anos como "Biancofiore" em Francesca da Rimini de Riccardo Zandonai. Foi um sucesso imediato, e a sua voz clara como um 'rouxinol' viria a ser muito apreciada no mundo inteiro. Os seus papéis mais famosos incluíram "Amina" em La sonnambula de Bellini, "Lucia" em Lucia di Lammermoor de Donizetti e "Gilda" em Rigoletto de Verdi. No entanto, o papel onde foi mais aclamada foi "Cio-cio-san" em Madama Butterfly de Puccini, como pode ser apreciado na gravação que fez com Beniamino Gigli no papel de "Pinkerton". Ouça-mo-los cantando Viena la sera um dueto do 1º acto dessa ópera Em 1924, após os triunfos de Milão e Paris, mas antes da sua estreia em Londres e Nova Iorque, foi contratada pela soprano australiana Nellie Melba para uma digressão pela Austrália. A digressão foi um sucesso popular, não se registando nenhuma rivalidade entre a Melba, já nos seus anos finais de palco, e a jovem estrela Dal Monte. Em 1928, na sua terceira visita à Austrália, Dal Monte casou com o tenor Enzo de Muro Lomanto em Sydney. Toti Dal Monte retirou-se dos palcos de ópera em 1943, aos cinquenta anos. Algumas interpretações
  • Flammen perdonami- Lodoletta de Mascagni
  • La ricchezza ed il grado-A Filha do Regimento de Donizetti
  • Ah non credea mirarti -Sonâmbula de Bellini
E numa aparição na TV depois de retirada