segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
CAVALLERIA RUSTICANA. Ópera-filme com legendas em Português
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
domingo, 1 de dezembro de 2024
Gala Opera de Bonn
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Eliza-Abertura
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
L'amor costante-Abertura
terça-feira, 13 de agosto de 2024
Don Giovanni-Abertura
segunda-feira, 15 de julho de 2024
Clementina-Abertura
Clementina, embora erroneamente e popularmente conhecida como La Clementina, é uma zarzuela em dois atos de Luigi Boccherini.
Estreou no final de 1786 no Palácio Puerta de la Vega, Madrid. Clementina é o único trabalho de palco completo de Boccherini.A "Clementina" de Luigi Boccherini é uma obra bastante especial e pouco conhecida fora dos círculos mais estudiosos.
Trata-se de uma zarzuela — ou seja, um tipo de teatro musical tipicamente espanhol — composta por Boccherini em 1786, quando ele já estava bem instalado na Espanha, ao serviço da família real e da aristocracia.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre "Clementina":
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Foi encomendada pelo infante Dom Luís de Bourbon, grande protetor de Boccherini.
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O libreto foi escrito por Ramón de la Cruz, um autor famoso por zarzuelas cômicas (sainetes).
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A música é leve, elegante e tipicamente rococó, com momentos de muita graça e melodias cantáveis — muito mais próxima do estilo galante do que do drama operático pesado que se fazia noutras partes da Europa.
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Como zarzuela, mistura partes cantadas (áreas, duetos, coros) com partes faladas — diferente da ópera italiana tradicional.
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A instrumentação é refinada, usando pequenas orquestras de câmara (cordas, sopros) que dão um colorido íntimo e claro.
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O enredo é típico da época: envolve amores jovens, pequenas intrigas, mal-entendidos e uma solução feliz — sempre de modo leve e pastoral.
Resumo artístico:
"Clementina" é uma joia do classicismo espanhol — uma mistura rara entre o mundo galante italiano de Boccherini e o espírito popular e teatral da Espanha do século XVIII.
A história gira em torno de Doña Clementina, uma jovem bela e virtuosa que vive sob a tutela de Don Clemente, seu pai adotivo. Há várias personagens ao redor dela, incluindo:
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Don Urbano, um pretendente.
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Don Lazzaro, outro pretendente.
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Cristeta, criada de Clementina, astuta e engraçada.
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Don Perico, um personagem cómico, típico das zarzuelas.
O enredo é um típico jogo de amores e mal-entendidos:
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Clementina é desejada por vários pretendentes.
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Seu pai é rigoroso e quer que ela se case bem, mas ela deseja casar-se por amor, e não por conveniência.
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Há uma série de intrigas leves: disfarces, cartas trocadas, encontros secretos.
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Como é comum nesse tipo de obra, surgem obstáculos cómicos e mal-entendidos — mas nunca chegam ao drama real.
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No final, o amor verdadeiro triunfa: Clementina é autorizada a casar com quem ama, revelando que ele é digno, virtuoso e honrado.
terça-feira, 9 de julho de 2024
As Bodas de Figaro-Abertura
sexta-feira, 28 de junho de 2024
Die Feen-Abertura
sexta-feira, 21 de junho de 2024
La grotta di Trofonio-Abertura
terça-feira, 18 de junho de 2024
Richard Cœur de Lion-Abertura
A ação inspira-se em episódios lendários da vida do rei inglês Ricardo I (1157–1199), conhecido como Ricardo Coração de Leão, sobretudo após sua captura na Áustria no regresso da Terceira Cruzada.
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Ato I: O cavaleiro Blondel, trovador e fiel amigo de Ricardo, procura-o após o seu desaparecimento.
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Ato II: Descobre-se que Ricardo está aprisionado num castelo. Blondel consegue comunicar-se com ele cantando uma canção que apenas os dois conheciam, reconhecendo-se mutuamente.
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Ato III: Graças à fidelidade dos companheiros e de sua noiva, Ricardo é libertado, e a ópera termina em triunfo.
Importância
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É considerada uma das óperas mais representativas da opéra comique pré-revolucionária.
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Marcou a transição entre um estilo mais leve e o surgimento de temas heróicos e sentimentais, que influenciariam compositores posteriores (Cherubini, Méhul, até mesmo o jovem Beethoven).
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A ideia do trovador que encontra o rei prisioneiro através de uma canção tornou-se lendária, repetida em romances e peças posteriores.
quarta-feira, 12 de junho de 2024
Oreste-Abertura
A abertura é frequentemente executada de forma autônoma em forma de concerto.
Domenico Cimarosa (1749–1801) foi um dos grandes mestres da ópera do século XVIII, sobretudo no estilo buffa (O Secretário de Casamento é o seu título mais célebre).
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A ópera Oreste é muito menos conhecida, mas pertence ao grupo de suas óperas sérias, compostas antes do grande sucesso das buffas.
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Foi escrita em Roma, em 1771, quando Cimarosa tinha apenas 22 anos, para o Teatro Valle.
Libreto e enredo
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O libreto foi adaptado de Aeschylus/Eurípides, na tradição do dramma per musica do século XVIII.
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A trama segue a história clássica:
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Orestes, depois de assassinar Clitemnestra (para vingar Agamémnon), é perseguido pela culpa e pelo destino.
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Aparece Ifigênia, sacerdotisa em Táuride, que descobre que o prisioneiro é o seu próprio irmão.
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A tensão dramática gira entre o reconhecimento, o perdão e a intervenção divina que salva Orestes da morte.
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Música
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Ao contrário das suas óperas bufas, Oreste mostra Cimarosa no registro mais sério:
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Forte uso de recitativos accompagnati, dando peso trágico às situações.
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Árias de tipo “da capo”, mas já com certa fluidez e lirismo típicos de Cimarosa, que suavizam a rigidez barroca.
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A orquestra tem papel mais expressivo, sugerindo já a transição para o Classicismo pleno (Mozart estava a emergir nessa mesma época).
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Não se tornou uma obra de repertório (a fama de Cimarosa ficou quase toda nas óperas bufas), mas é importante porque mostra o jovem compositor a experimentar o trágico — algo que depois ele abandona em favor da leveza cômica.
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Hoje é raramente representada, mas às vezes aparece em festivais especializados em redescobrir repertório setecentista.
segunda-feira, 3 de junho de 2024
Exsultate Jubilate - Alleluja
sexta-feira, 31 de maio de 2024
La fedeltà premiata-Abertura
quarta-feira, 22 de maio de 2024
Idomeneo-Abertura
sexta-feira, 17 de maio de 2024
Amadis de Gaule-Abertura
Amadis de Gaule é uma ópera de Jean-Baptiste Lully, composta em 1684, baseada na famosa lenda medieval de Amadis, um cavaleiro andante do ciclo arturiano. A obra pertence ao gênero da tragédie en musique, uma forma de ópera francesa desenvolvida por Lully e seu libretista Philippe Quinault, caracterizada por uma fusão de música, dança e declamação dramática.
Características marcantes da ópera:
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Temática cavalheiresca: Diferente de outras tragédias líricas de Lully, que exploravam mitologia greco-romana, Amadis de Gaule mergulha no universo medieval dos cavaleiros e do amor cortês.
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Atmosfera mais íntima e introspectiva: A ópera enfatiza o conflito emocional do protagonista, Amadis, seu amor por Oriane e as intrigas mágicas ao redor deles.
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Uso expressivo do coro e da dança: Como era típico do estilo francês, os ballets e os interlúdios orquestrais desempenham um papel essencial na narrativa.
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Influência sobre a ópera francesa posterior: Com sua combinação de grandiosidade e lirismo, influenciou compositores como Rameau e Gluck.
A história foi posteriormente revisitada por Johann Christian Bach, que compôs outra ópera com o mesmo título (Amadis de Gaule, 1779), adaptando a lenda ao gosto do século XVIII, com uma escrita musical mais próxima do classicismo.
quinta-feira, 16 de maio de 2024
Zaide-Abertura
terça-feira, 14 de maio de 2024
La scuola de gelosi-abertura
domingo, 12 de maio de 2024
Europa riconosciuta-abertura
quinta-feira, 2 de maio de 2024
A falsa jardineira-abertura
La finta giardiniera é uma ópera italiana de Wolfgang Amadeus Mozart de três atos, com libreto italiano de Giuseppe Petrosellini, e sua estréia ocorreu na cidade alemã de Munique em 13 de janeiro de 1775, quando o compositor tinha 18 anos.
A trama da ópera gira em torno de uma série de enganos e disfarces, típicos das comédias de Mozart. A personagem principal, Sandrina, finge ser uma jardineira e se envolve em várias situações cômicas e mal-entendidos amorosos, o que é característico do estilo de óperas cómicas da época.
O título é uma referência ao enredo da ópera e à sua personagem principal. Um ano antes da ação começar, o Conde Belfiore apunhala sua amante, a Marquesa Violante Onesti, e foge acreditando que a matou. Mas a marquesa não morreu. Ela e seu criado Roberto disfarçam-se de jardineiros assumindo as identidades de Sandrina e Nardo, respectivamente
segunda-feira, 29 de abril de 2024
La calamita de’ cuori-Sinfonia-Sinfonia
sábado, 27 de abril de 2024
Thetis och Pelée-Abertura
sexta-feira, 26 de abril de 2024
Infidelidade decepcionada-Abertura
quarta-feira, 17 de abril de 2024
Ascanio in Alba-abertura
Ascanio in Alba, K. 111, é uma ópera de dois atos composta por Wolfgang Amadeus Mozart com o libreto italiano de Giuseppe Parini. A sua estreia ocorreu em 17 de outubro de 1771 no Teatro Regio Ducal, em Milão.
Mozart tinha apenas 15 anos quando a escreveu, em 1771, durante sua segunda viagem à Itália.
A estreia foi em Milão, no Teatro Regio Ducale, como parte das celebrações do casamento do arquiduque Ferdinand da Áustria com Maria Beatriz d'Este — por isso a temática mitológica e festiva.
🧾 Enredo (em resumo)
A história é inspirada na mitologia romana e gira em torno de Ascanio, filho de Enéias, e sua união com Silvia, uma ninfa pura e devota.
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Vênus (a deusa) protege seu neto Ascanio.
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Para testar Silvia, Vênus faz com que Ascanio apareça disfarçado.
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Silvia resiste à dúvida, fiel ao amor e ao destino.
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Ao final, a verdade é revelada e os dois se unem, como símbolo da fundação da futura cidade de Alba — e, simbolicamente, do Império Romano.
É uma espécie de alegoria do amor virtuoso, da pureza, e da fundação de algo grande e eterno.
🎶 Características musicais
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Música leve, pastoral, cheia de graça galante e melodias luminosas.
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Inclui recitativos, árias e coros, com orquestrações refinadas.
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Mesmo tão jovem, Mozart já mostra domínio da forma e da expressividade.
Destaques:
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A ária de Silvia “Perché tacer degg’io” — cheia de ternura.
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O dueto final — símbolo da união idealizada.
🌟 Curiosidades
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Era comum na época usar mitologia para celebrar casamentos nobres — o amor dos deuses como espelho do casal real.
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Foi tão bem recebida que Mozart conquistou ainda mais prestígio na Itália.
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Mostra o quanto ele já tinha, aos 15 anos, um estilo próprio em formação — sensível, elegante, teatral.
segunda-feira, 1 de abril de 2024
O Desertor-Abertura
O Desertor é um drama em tres actos e quatro quadros com música do compositor francês Pierre-Alexandre Monsigny com libreto de Michel-Jean Sedaine. A foi apresentado em 6 de março de 1769 pela Comédie-Italienne no Hôtel de Bourgogne, em Paris.
Enredo
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Alexis, um jovem soldado, está noivo de Louise, filha de um camponês. O pai dela engana Alexis fazendo-o acreditar que Louise vai casar-se com o primo Bertrand. Desiludido, Alexis deserta do exército. É preso e condenado à morte. Louise vai ao rei interceder por ele e obtém um perdão. Fadada ao colapso, ela desmaia antes de entregar o alvará, mas o rei chega, liberta Alexis e tudo termina bem — típica mistura de tensão e alívio esperançoso do opéra comique
terça-feira, 26 de março de 2024
Apolo e Jacinto-Abertura
segunda-feira, 25 de março de 2024
Il Vologeso-Abertura
domingo, 24 de março de 2024
Aline-Rainha de Golconde-Abertura
sexta-feira, 22 de março de 2024
A Ilha da Fortuna-abertura
A Ilha da Fortuna" (L'Isola della Fortuna) é uma ópera composta por Andrea Luca Lucchesi. A obra foi estreada em 2018 e se caracteriza por um estilo moderno e um enredo que mistura elementos de aventura e filosofia, em um contexto que parece refletir tanto a busca pela felicidade quanto os desafios e dilemas humanos. A ópera é uma produção que foi bem recebida em circuitos de ópera contemporânea, especialmente pela sua originalidade e pela abordagem inovadora de temas universais.
"A Ilha da Fortuna" é uma ópera que se passa em uma ilha misteriosa e encantada, onde um grupo de personagens embarca em uma jornada em busca de um prêmio ou destino extraordinário — a Fortuna, ou a sorte. A história, como muitas óperas contemporâneas, mistura elementos de fantasia com reflexões mais profundas sobre o comportamento humano, os desejos e a busca por algo mais significativo.
A ilha nesse contexto serve como um símbolo, um espaço onde os personagens enfrentam suas próprias dúvidas, escolhas e conflitos. O enredo parece estar enraizado na ideia de que, ao perseguirmos a felicidade ou o sucesso, podemos encontrar algo muito mais complexo e profundo — uma mensagem que ressoa com a busca constante da humanidade por sentido e equilíbrio. A ilha também pode ser vista como uma metáfora para a vida humana, com suas incertezas e desafios.
A música de Andrea Luca Lucchesi é característica da ópera contemporânea, com uma linguagem harmônica e orquestral que mistura elementos modernos com técnicas de composição do século XX e XXI. Ele usa a orquestração para criar atmosferas de mistério e tensão, aproveitando as texturas sonoras complexas para expressar as emoções dos personagens e o impacto da ilha mágica. A música, assim, desempenha um papel crucial na construção do ambiente e na intensificação dos temas filosóficos abordados na obra.
quinta-feira, 21 de março de 2024
Opera Gala: Anna Netrebko, Plácido Domingo, Ferruccio Furlanetto, Natali...
domingo, 17 de março de 2024
Acide-Abertura
sábado, 16 de março de 2024
Thais-Meditação
sexta-feira, 15 de março de 2024
Orfeu e Euridice-Abertura
A ópera “Orfeu e Eurídice” (Orfeo ed Euridice) é uma das obras-primas de Christoph Willibald Gluck,com libreto de Ranieri de' Calzabigi, estreada em 1762 em Viena. Ela marcou uma viragem na história da ópera, porque Gluck queria romper com os excessos da ópera italiana barroca (cheia de árias virtuosísticas e ornamentações exageradas) e devolver à música um caráter mais direto, simples e profundamente dramático.
📖 O enredo vem do mito clássico:
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Orfeu, dotado de um canto capaz de comover deuses e monstros, perde sua amada Eurídice.
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Ele desce ao mundo dos mortos para resgatá-la.
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Os deuses permitem o retorno, mas com uma condição: Orfeu não deve olhar para Eurídice até que ambos tenham saído do Hades.
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Tomado pela dúvida e pelo amor, ele olha — e a perde novamente.
Musicalmente:
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Gluck aposta em melodias límpidas, coros de grande intensidade emocional e uma relação muito estreita entre música e ação dramática.
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O momento mais célebre é a ária de Orfeu “Che farò senza Euridice?” (“Que farei sem Eurídice?”), uma das páginas mais emocionantes da ópera, onde a simplicidade melódica traduz toda a dor da perda.
Importância:
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A obra é considerada o marco do movimento reformista de Gluck, que influenciou Mozart e outros compositores.
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Seu equilíbrio entre lirismo, clareza dramática e emoção genuína faz dela uma das óperas mais universais e intemporais do repertório.
quinta-feira, 14 de março de 2024
Le cadi dupé-Abertura
Le cadi dupé é uma ópera cômica em um ato de Christoph Willibald Gluck. Tem um libreto em língua francesa de Pierre-René Lemonnier. Estreou no Burgtheater em Viena em 8 de dezembro de 1761
Le Cadi dupé (O Cadim Ludibriado) é uma deliciosa opéra comique de um compositor francês menos lembrado hoje, mas importante no século XVIII:
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Compositor: Christoph Willibald Gluck (1714–1787)
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Estreia: 8 de dezembro de 1761, no Schönbrunn Palace, Viena
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Libreto: Pierre-René Lemonnier
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Língua: Francês
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Gênero: Opéra comique em 1 ato
Enredo (resumo)
Cadi é um juiz turco que está prestes a escolher uma esposa entre várias candidatas. Contudo, uma das pretendentes, Fatime, arma um plano com seu amante para enganar o Cadi e evitar o casamento forçado. Usando disfarces, mal-entendidos e truques, o casal consegue fazer o Cadi acreditar que está sendo perseguido ou amaldiçoado — até que ele desiste do casamento, e Fatime pode ficar com quem realmente ama.
É uma comédia de enganos, disfarces e crítica social leve, comum ao estilo da opéra comique do século XVIII.
Características musicais
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Leve, melódica, com áreas curtas, recitativos falados (ou parlés, típicos da opéra comique)
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Ritmos dançantes, humor musical e uso de clichês "orientalizantes" na orquestração — como era comum em representações turcas na ópera da época
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Estrutura simples, ideal para divertimento de corte (foi apresentada diante da corte austríaca)
Contexto histórico
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Embora Gluck seja famoso pelas reformas operísticas sérias (Orfeo ed Euridice, Alceste, etc.), ele também escreveu várias óperas cômicas no início da carreira.
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Le Cadi dupé é parte dessa fase e mostra um Gluck mais leve, satírico, ainda dentro da tradição francesa de Rameau e da italiana de Pergolesi.
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O interesse europeu por temas "orientais" (turcos, persas, árabes) estava em alta — daí a escolha do “cadi”, figura de autoridade muçulmana.
✅ Conclusão
Le Cadi dupé é um ótimo exemplo da versatilidade de Gluck, mostrando que antes de reformar a ópera trágica, ele também dominava a comédia musical. Com graça, inteligência e um toque orientalista, esta ópera é uma pequena joia do repertório barroco-galante.
terça-feira, 12 de março de 2024
Zenobia-Abertura
segunda-feira, 11 de março de 2024
La Buona Figliuola-Abertura
quinta-feira, 7 de março de 2024
A tempestade-Abertura
segunda-feira, 4 de março de 2024
Daphnis et Eglé-Abertura
Daphnis et Eglé é uma ópera de Jean-Philippe Rameau. Deveria aparecer em 30 de outubro de 1753 em Fontainebleau, mas a apresentação foi cancelada. Assume a forma de uma pastorale héroïque em um ato. O libretista foi Charles Collé., inspirada na tradição bucólica clássica (com referências ao romance Daphnis et Chloé, embora não seja uma adaptação direta).
A obra foi escrita para ser apresentada como parte das festas em honra de Luís XV, mas curiosamente não chegou a ser encenada durante a vida de Rameau—e ficou bastante esquecida até ser redescoberta nos séculos XX e XXI, com algumas execuções em estilo historicamente informado.
Musicalmente, Daphnis et Eglé traz o refinamento típico de Rameau, com uma orquestração elegante, dança característica e uso expressivo dos recitativos.
Como se trata de uma pastorale, o tom geral é leve e pastoril, exaltando os amores inocentes dos protagonistas, mas sempre com a sofisticação harmônica e rítmica que fazem de Rameau um dos grandes mestres barrocos franceses.
sábado, 2 de março de 2024
Acante et Céphise-Abertura
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
O Amor das Três Laranjas-suite
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Il Trittico
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
Mirella Freni-2ªparte
domingo, 25 de fevereiro de 2024
La Bhoeme-opera completa
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Goyescas-Intermezzo
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
EL GATO MONTÉS (pasodoble) - Manuel Penella
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
Bethlehem-Choral Prelude
sábado, 17 de fevereiro de 2024
Pénélope-Preludio
Foi apresentada pela primeira vez na Salle Garnier, Monte Carlo, em 4 de março de 1913. A peça é dedicada a Camille Saint-Saëns
.Diferente de muitos compositores franceses da sua geração, Fauré nunca se sentiu muito atraído pelo teatro lírico; só compôs esta única ópera, e mesmo assim já na sua maturidade. Eis alguns pontos de destaque:
Contexto
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Composta entre 1907 e 1912, estreou em Monte Carlo em 1913 (com Lucienne Bréval no papel principal).
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O libreto é de René Fauchois e baseia-se na Odisseia, focando-se na personagem de Penélope, esposa de Ulisses, que espera durante vinte anos o regresso do marido após a guerra de Troia.
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É a primeira ópera a sério de Fauré, que até então escrevera apenas música de câmara, canções e obras corais.
Estilo e estética
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Não segue o modelo grandioso de Wagner nem o exotismo de Massenet ou Saint-Saëns; é uma obra intimista, refinada, com grande ênfase no tecido harmônico e no colorido orquestral.
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A orquestração é subtil, transparente, nunca esmagadora.
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A voz é tratada com elegância, num estilo quase declamado, que lembra por vezes Debussy (Pelléas et Mélisande, de 1902), embora com a linguagem harmónica mais clara e serena de Fauré.
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É uma ópera de clima interior e psicológico, mais do que de ação dramática.
Enredo (resumido)
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A ação decorre em Ítaca, durante a ausência de Ulisses.
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Penélope resiste aos insistentes pretendentes que querem casar-se com ela, mantendo a esperança do regresso do herói.
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O clímax dá-se com o regresso disfarçado de Ulisses, o reconhecimento entre os dois e a vitória final sobre os pretendentes.
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Mais que ação épica, o libreto destaca a fidelidade, o amor e a força moral de Penélope.
Recepção
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A estreia teve boa acolhida, mas a obra não se fixou no repertório.
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É considerada hoje uma ópera “de culto”, admirada pela sua beleza refinada, mas raramente representada.
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Em termos históricos, é vista como uma espécie de irmã discreta do Pelléas de Debussy, partilhando o espírito simbolista e introspectivo.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
La vida breve-Dança espanhola n.1
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
Le Pays-preludio
sábado, 10 de fevereiro de 2024
Ariadne em Naxos-0-Abertura
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
La Fanciulla del West-00-Preludio
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
O Cavaleiro da Rosa-suite
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
Don Quichotte-Interludio acto V
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
Aucassin et Nicolette.-Prologo
sábado, 3 de fevereiro de 2024
Marcela-preludio
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
Gloria-Abertura
Ambientada na Florença renascentista, a história gira em torno de dois amantes de famílias rivais — num esquema semelhante ao de Romeu e Julieta:
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Gloria: filha de uma família aristocrática
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Lionetto: pertencente à família rival, envolvido em disputas políticas
Eles vivem um amor impossível, cercado por ódio, honra e morte. Ao longo da ópera, o dilema entre o dever familiar e o amor pessoal se intensifica. O final é trágico, como esperado no verismo: ambos morrem, vítimas das circunstâncias e da intransigência de seus mundos.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Maskarade-Abertura
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
A Viuva Alegre- Lippen schweigen
sábado, 27 de janeiro de 2024
Salomé-Dança dos Sete Véus
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Pan Voyevoda.1- Nocturne
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
Sibéria-0-acto II-Preludio
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
La Carmélite.Abertura
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
O malabarista de Notre-Dame-Preludio
📌 Alguns pontos principais sobre a obra:
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Composição e estreia: escrita em 1902, a ópera foi estreada na Opéra de Monte-Carlo, no dia 18 de fevereiro do mesmo ano.
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Fonte literária: o libreto, de Maurice Léna, inspira-se numa lenda medieval popularizada por Anatole France em 1892. Conta a história de um humilde malabarista que, incapaz de oferecer à Virgem Maria as artes refinadas dos monges, apresenta-lhe o único dom que possui — a sua arte de malabarismo — e, por isso, é agraciado com um milagre.
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Enredo:
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O protagonista, Jean, é um artista de rua simples e devoto.
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Sente-se inferior aos monges do mosteiro, que oferecem música, escultura e erudição à Virgem.
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No desespero, apresenta o seu número de malabarismo diante da estátua da Virgem, sendo este considerado um ato de fé pura.
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Milagrosamente, a Virgem lhe aparece e acolhe sua oferenda sincera.
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Caráter da música:
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Massenet mistura simplicidade e lirismo delicado, adequados ao tema quase ingênuo e espiritual.
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A orquestração é refinada mas não ostensiva, reforçando o caráter místico.
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O papel do malabarista é escrito para tenor lírico, e exige grande entrega interpretativa.
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Particularidade: não tem papéis femininos cantados — a Virgem não canta, aparece apenas em silêncio no final. Isso é raríssimo no repertório operístico.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
ADRIANA LECOUVREUR - Intermezzo
Adriana Lecouvreur é uma ópera em quatro atos de Francesco Cilea com libreto italiano de Arturo Colautti, baseada na peça de 1849 Adrienne Lecouvreur de Eugène Scribe e Ernest Legouvé. Foi apresentada pela primeira vez em 6 de novembro de 1902 no Teatro Lirico em Milão.
Adriana Lecouvreur é inspirada na vida real da atriz francesa Adrienne Lecouvreur.
É uma obra do verismo italiano, cheia de paixão, intriga e tragédia. O enredo gira em torno do amor entre Adriana, uma famosa atriz da Comédie-Française, e Maurizio, o Conde de Saxônia, que também é desejado pela Princesa de Bouillon. O ciúme e a rivalidade levam à tragédia, com Adriana sendo envenenada por um buquê de violetas enviado pela princesa.
A ópera é famosa pela ária "Io son l’umile ancella", onde Adriana expressa sua devoção à arte, e pela emocionante cena final. Seu lirismo e riqueza melódica fazem dela uma das mais queridas do repertório italiano.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Eva-Abertura
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
O Diabo e Kate-Abertura
Só duetos famosos
- Ana Bolena-02-Va infelice e teco reca
- Boheme(La)-06-O soave fanciulla
- Carmen-25-C'est toi?-C'est moi
- Cavalleria Rusticana-02-Ah lo vedi
- Cavalleria Rusticana-07-tu qui santuzza
- Cavalleria Rusticana-08-No no Turiddu rimani ancora
- Don Giovanni-5-La ci darem la mano
- Elixir do amor-05-Chiedi all aura lusinghiera
- I Puritani-01-Vieni fra queste braccia
- I Puritani-3-Suoni la tromba intrepido
- Il Trovatore-16-Mira di acerbe lagrime
- Julio Cesar--Son nata a lagrimar
- La Traviata-04-Un di felice eterea
- La Traviata-19-Parigi o cara
- Norma-11-Mira o Norma
- Norma-13-In mia man alfin tu sei
- Rigoletto-08-Giovanna ho dei rimorsi
- Stiffello-1-ite che il fallo a tergere
- Un ballo in maschera-005-Non sai tu che se l'anima mia