Alguns pontos de destaque:
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Género: é uma ópera semiseria em dois atos, ou seja, mistura leveza e lirismo pastoral com situações de tensão dramática.
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Enredo: a história decorre numa aldeia suíça. Amina, jovem noiva de Elvino, sofre de sonambulismo. Durante uma crise, é encontrada a dormir no quarto do conde Rodolfo. A aldeia pensa que ela o traiu, e Elvino rompe o noivado. No final, Amina é vista a caminhar sonâmbula sobre uma ponte perigosa, revelando a sua inocência.
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Música: Bellini é mestre em longas linhas melódicas de grande pureza e emoção. As árias de Amina — como "Ah! non credea mirarti" (delicada e nostálgica) e "Ah! non giunge uman pensiero" (brilhante cabaletta final) — são exemplos sublimes de canto belcantista.
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Caráter: ao contrário de óperas mais trágicas (como Norma), La Sonnambula tem um desfecho feliz, transmitindo uma atmosfera bucólica e lírica.
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Intérpretes: grandes sopranos da história a marcaram, como Maria Callas, Joan Sutherland e, mais recentemente, Natalie Dessay.
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