O final de "Le Cid" é muito interessante porque, diferentemente de muitas tragédias operísticas, não termina em morte ou desespero, mas sim com um triunfo heroico e uma reconciliação – ainda que cheia de tensões emocionais.
Depois de liderar o exército castelhano e vencer os mouros na batalha, Rodrigue (El Cid) retorna como herói nacional. Sua coragem e vitória militar restauram sua honra diante do rei e do povo.
Chimène, ainda obrigada por seu dever filial, insiste publicamente que ele seja punido pela morte do pai dela.
Mas, no fundo, ela ainda o ama – sua exigência de justiça já não tem mais força emocional.
O rei Fernando (Rei de Castela) intervém: elogia a bravura de Rodrigue e oferece a mão de Chimène como recompensa pelo heroísmo.
Chimène, emocionada e dividida, aceita o casamento, mas não sem demonstrar que sua felicidade está manchada pela dor passada.
A ópera termina com uma nota de reconciliação e triunfo público, enquanto as multidões celebram Rodrigue como o grande defensor da Espanha.
aqui cantam Alagna e Uria Monzon
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