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segunda-feira, 10 de março de 2008

Il Trovatore-Che non m ingano(final)

Este é o final do Trovador, um drama estranho e cheio de mistério, que termina com Manrico executado na fogueira, condenado pelo seu próprio irmão, porque a cigana Azucena, fez uma troca entre bebés Depois de Azucena ter adormecido, entra Leonora que diz a Manrico que está livre, mas que ela não a pode acompanhar. Este não quer ouvir falar de fugir, sem ser com ela e indigna-se quando percebe que Leonora obteve o seu perdão em troca de se vender ao conde, depois de ter perguntado "mas fixa em mim, mulher, o teu olhar de quem obtiveste e a que preço ? Não queres falar ? Que tremendo raio de luz Do meu rival ! Compreendo ! Compreendo ! vendeste o teu amor a esse infame" Ela acaba por confessar-lhe que se envenenou, que "tem a morte no meu seio" e que "a força do veneno foi mais rápida do que eu pensava" e que "em vez de viver sendo de outro, preferi morrer sendo tua". (Embora aparentemente pareça tratar-se dum dueto, estamos em presença dum terceto, pois ouve-se a voz de Azucena, aparentemente sonhando alto cantando "Aos nossos montes regressaremos"). A entrada do conde Luna reforça a manutenção do terceto, pois Azucena voltará a dormir. Entretanto Manrico percebe por fim o sacrifício da amada,"louco de mim e eu este anjo ousei amaldiçoar" e o Conde que foi enganado, "quis enganar-me e morrer por ele". Leonora morre e o conde ordena assinalando Manrico "levem-no para o suplício", levando-o à fogueira. Acabando a ópera com o seguinte diálogo Manrico : Mãe, oh mãe, adeus Azucena (acordando): Manrico ! Onde está o meu filho ? Luna: Corre para a morte Azucena : Ah para escuta-me Luna : Vê-lo ? Azucena : Céus ! Luna: Já morreu Azucena : Era teu irmão ! Luna : Ele ? Que horror! Azucena : Já estás vingada, oh mãe Luna : E eu ainda vivo Cantam Irina Arkhipova(Azucena) Peter Glossop (Luna.) Monserat Caballe (Leonora) Ludovic Spiess (Manrico) Num espectáculo em 23 de Julho de 1972.

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