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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Angela Gheorghiu


Romena, nasceu a 7 de Setembro de 1965. Iniciou os seus estudos em Bucareste, formando-se em 1989.

Beneficiando da abertura do regime romeno, consegue estrear-se internacionalmente em 1992 no Covent Garden, (apenas 2 anos após a sua estreia absoluta),cantando a Zerlinda de Don Giovani.

Desde logo polémica atendendo a que havia recusado cantar a Mimi da Bhoeme, preferindo um papel mais simples. Ousadia de novata, mas que no mínimo requer algum valor para que a não tivessem mandado passear.

Um pouco prima donna (não é por acaso que o termo se usa), mantém o estilo, hoje mais exacerbado exactamente por ser famosa, mas tem uma voz maravilhosa.

Naturalmente que obteve êxito, caso contrário não teria sido possível actuações quer em Viena, quer em Nova Yorque. Em 1994, fez testes com Georg Solti para uma nova produção de La Traviata. Supõe-se que, após ouvi-la, o regente teria dito: "I was in tears. I had to go out. The girl is wonderful. She can do anything!" ("Eu caí em lágrimas. Precisava sair dali. Esta moça é maravilhosa. Ela pode fazer qualquer coisa!"). De fato, do dia para noite, sua primeira Violetta catapultou Gheorghiu para a fama. (Wikipédia) 

Classificada como soprano lírica mas atendendo a sua grande extensão de voz, ela tanto canta papéis como Manon de Messenet, ou a Mimi de Puccini típicos para do seu tipo de voz, como se aventura por papéis de coloratura como o de Violetta da Traviata, como alguns de lírico-spinto, como a Tosca, ou a Leonora do Trovador de Verdi.

Papéis estes mais exigentes em termos de voz mais densa, eventualmente menos extensa, mas de maior pujança sonora.mas a que ela se adapta maravilhosamente.

Casada com o tenor Robert Alagna, têm feito algum percurso juntos como é natural, quer em apresentações, quer em gravações destacando-se WertherMessenet e a Bohème de Puccini ambas em 1999.
O primeiro video refere uma Violetta cantada  em 2001

Como se sabe a Traviata é uma ópera de Verdi, cuja fonte do libreto é a Dama das Camélias de Alexandre Dumas.

Nesta ária do último acto, Violetta gravemente doente (tuberculosa), começa por ler uma carta enviada pelo pai de Alfredo, que arrependido de a ter convencido a abdicar do seu amor pelo filho, em nome do futuro da família, posto em causa pela má reputação de Violetta, lhe pede perdão, anunciando a chegada breve de Alfredo.

Violetta sabe que é tarde de mais e canta a famosa ária Addio del passato 





Outra ópera importante, para uma soprano lírica , é a Manon Lescaut de Puccino esta ária final "Sola, perduta, abbandonata que Manon canta antes de morrer exausta e miserável nos braços de des Grieux.

Angela Gheorghiu canta magnificamente no decorrer duma gravação desta ópera.





Gheorghiu em concerto, canta uma ária do segundo acto da Butterfly, também de Puccini, chamada "Un bel dì vedremo".

É a ária da ilusão, Butterfly acredita que Pinkerton o oficial americano com quem se julga casada e de quem tem um filho, vai voltar para o Japão.
Sonha com esse dia o dia em que vai ver um fumo aparecer nos confins do mar, aparecendo depois o navio branco que entrará no porto.
Ela diz que não vai ao seu encontro, ficará á espera dele não interessando as horas que esperar, até aparecer um homem ao longe será ele ? não será ?
Esconder-se-á um pouco para brincar um pouco para não morrer de alegria
Quando ele se aproximar que irá dizer, ? estará um pouco ansioso e chamar-lhe-á, "pequenita, minha pequenita esposa perfume de verbena, os nomes que sabia chamar-me.
Garante depois à sua dama de companhia que esse sonho será realidade.




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