Carlo Colombara nasceu em Bolonha, Itália, em 7 de agosto de 1964.
-
Começou por estudar piano aos 12 anos e aos 15 iniciou os estudos de canto com o maestro Paride Venturi em Bolonha.
-
Em 1986 ganhou o prémio “melhor cantor italiano” no concurso G.B. Viotti Competition.
-
Em 1987 venceu também o concurso As.Li.Co Competition em Milão e começou rapidamente a fazer a sua estreia profissional.
-
Fez estreia em teatros importantes: por exemplo, no Teatro dell'Opera di Roma como Silva em Ernani de Verdi.
-
Em 1989 fez uma estreia de relevo no Teatro alla Scala em Milão, como Procida em I vespri siciliani de Verdi, sob a batuta de Riccardo Muti.
Repertório, estilo e pontos fortes
-
Colombara é um baixo italiano — isto significa que sua tessitura é a mais grave entre os cantores de voz feminina/masculina habituais na ópera, e isso dá-lhe uma presença vocal imponente.
-
É frequentemente descrito como um dos mais importantes “bassi verdiani” da atualidade — ou seja, é especialmente associado ao repertório de Giuseppe Verdi, que exige voz profunda, autoridade, cor dramática e capacidade de expressividade.
-
Mas não se limita a Verdi: também inclui no repertório bel canto italiano, música romântica francesa (mélodies) e produções modernas.
-
Há destaque para a voz “timbre escuro, mobilidade, riqueza de coloração” — características que permitem-lhe tanto papéis de grande poder vocal como de subtil nuance.
-
Em concertos, por exemplo, tem interpretado a Messa da Requiem de Verdi muitas dezenas de vezes, o que demonstra também o seu valor no repertório de oratório.
Momentos de destaque na carreira
-
A produção “ao ar livre” de Turandot na Cidade Proibida em Peking sob a direcção de Zubin Mehta é citada como marco.
-
Debutou em papéis fora do repertório habitual de baixo puro: por exemplo, escambolou para personagens como Don Giovanni (Mozart) e papéis de barítono/buffa — mostrando versatilidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário