Frasquita é uma ópera em três atos do compositor Franz Lehár, estreada em 1922, e embora não seja uma das obras mais conhecidas do autor — que é célebre por A Viúva Alegre — tem o seu charme dentro do repertório de opereta vienenseLehár compôs Frasquita numa fase mais madura da sua carreira, explorando melodias mais sofisticadas e influências da ópera italiana e do folclore espanhol.
A história gira em torno de Frasquita, uma cantora cigana de espírito livre, e do seu amor com Armand, um homem nobre francês. O conflito principal prende-se com as barreiras sociais e culturais entre eles — um tema clássico na ópera e opereta. Há paixão, mal-entendidos, separações e reconciliações, culminando num final tipicamente feliz.
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A partitura mistura o lirismo vienense com ritmos espanhóis (como fandangos e boleros), tentando criar um ambiente “exótico”.
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A ária mais famosa é “Hör' ich Zigeunergeigen” (“Quando ouço os violinos ciganos”), um solo emotivo de Frasquita que tem sido cantado por sopranos de renome.
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A música tem momentos de brilho, especialmente para soprano e tenor, mas também inclui danças e números de conjunto envolventes.
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Apesar de não ter alcançado o sucesso estrondoso de outras obras de Lehár, Frasquita ainda é ocasionalmente encenada, sobretudo em casas de ópera da Europa Central.
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É valorizada por sua riqueza melódica e o retrato sentimental de um amor proibido, muito ao gosto do romantismo tardio.
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