A Flauta Mágica (Die Zauberflöte) é uma das obras-primas de Wolfgang Amadeus Mozart
Composta por Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791), com libreto de Emanuel Schikaneder.
Estreou em 30 de setembro de 1791 em Viena
No decorrer da trama, descobrimos que Sarastro não é um vilão, mas um sábio que representa a luz e a razão, e que a Rainha da Noite representa as trevas e a ignorância.A ópera é cheia de simbolismos ligados à maçonaria, que era importante para Mozart e Schikaneder.
A música de Mozart em A Flauta Mágica é rica e diversificada, incluindo:
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Arias virtuosas, como a famosa ária da Rainha da Noite (“Der Hölle Rache”), que exige coloratura extrema da soprano.
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Melodias simples e populares, como as canções de Papageno, que são leves e cativantes.
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Coroas majestosas e harmonias complexas, representando o templo de Sarastro e a ordem maçônica.
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A presença de instrumentos simbólicos – especialmente a flauta mágica de Tamino e os sinos de Papageno, que têm poderes encantatórios.
Simbolismo e Temas
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Luz vs. Trevas: O contraste entre Sarastro e a Rainha da Noite simboliza a razão contra a ignorância.
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Iniciação e progresso moral: Tamino e Pamina passam por provas que simbolizam crescimento espiritual e moral.
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Liberdade e igualdade: Temas caros à maçonaria e ao Iluminismo.
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Humor e seriedade: Papageno traz comicidade, enquanto Tamino representa o herói nobre.
Trechos famosos
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“Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen” – ária da Rainha da Noite, cheia de fúria e virtuosismo.
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“Dies Bildnis ist bezaubernd schön” – a bela ária de Tamino ao ver o retrato de Pamina.
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“Ein Mädchen oder Weibchen” – canção de Papageno, leve e divertida.
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“Pa-Pa-Pa-Papageno!” – dueto engraçado entre Papageno e Papagena.
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