"Fidelio" é a única ópera composta por Beethoven, estreada em 1805 e revisada várias vezes (as versões mais conhecidas são de 1806 e 1814). É uma ópera em dois atos, com libreto de Joseph Sonnleithner, depois revisado por Stephan von Breuning e Georg Friedrich Treitschke.
🎭 Enredo
A história é baseada na peça francesa "Léonore, ou L'amour conjugal" de Jean-Nicolas Bouilly, e conta a história de Leonore, que se disfarça de homem sob o nome de Fidelio para salvar seu marido, Florestan, preso injustamente por um tirano, o governador da prisão Pizarro. É uma ópera sobre o triunfo da justiça, do amor e da liberdade, muito alinhada com os ideais iluministas e revolucionários que Beethoven admirava.
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É um hino à liberdade e à dignidade humana.
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A música é profunda e poderosa, refletindo as ideias de Beethoven sobre justiça e humanidade.
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Inclui o famoso Coro dos Prisioneiros ("O welche Lust!"), um dos momentos mais emocionantes da obra, em que os prisioneiros, libertos por um breve instante, cantam sobre a esperança e a liberdade.
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Beethoven revisou a ópera várias vezes porque queria que ela transmitisse melhor a mensagem política e moral que tinha em mente.
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A abertura mais conhecida é a Leonore nº 3, que Beethoven originalmente escreveu como abertura para a versão de 1806. É tão grandiosa que muitas vezes é tocada separadamente em concertos.
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O final da ópera é um dos mais poderosos e triunfantes do repertório lírico, com um grandioso coro celebrando a vitória da justiça e do amor.
Embora seja a única ópera de Beethoven, muitos a consideram uma espécie de "ópera de ideias", mais filosófica do que teatral, mas mesmo assim profundamente emocionante. Não tem o brilho cênico de um Mozart, mas tem uma força moral e musical inigualávei..
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