Ele se encontra profundamente devastado pela tragédia e pela morte da amada.
Na ária, ele expressa sua dor e a sensação de desespero, pedindo a intervenção divina para que sua alma seja recebida no céu e que ele possa se reunir com Lucia na vida após a morte.
A melodia e a letra dessa ária são cheias de tristeza e dor, refletindo a perda e a desesperança de Edgardo.
Esse momento é um dos pontos mais emocionantes e dramáticos da ópera, com o tenor tendo que interpretar toda a intensidade do sofrimento de seu personagem, o que torna a performance ainda mais impactante.
Conformando a morte de Lucia
Inicia então Edgardo a ária final “Tu que a Dio spiegasto l ali” “
Tu que a Deus abriste as asas
oh bela alma apaixonada
volve para mim aplacada contigo
se eleve quem te foi fiel
Ah se a ira dos mortais
Nos moveu uma guerra tão cruel
Se separados fomos na terra
Una-nos Deus no céu
Oh bela alma Una-nos Deus no céu Eu sigo-te”
Desembainhando a sua adaga, suicida-se.
Enquanto morre, canta basicamente a mesma ária ao mesmo tempo que Raimundo e o coro se lamentam dizendo “Que horror que horror Oh! Tremendo e negro destino Deus perdoa tanto horror”
Aqui canta o grande Alfredo Kraus que tantas vezes ouvi cantar em Lisboa, um dos grandes do seu tempo
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