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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Alcina-Ah! mio cor! schernito sei!

A ária "Ah, mio cor, schernito sei" é uma das mais emocionantes e comoventes da ópera Alcina, composta por Georg Friedrich Handel. 

A letra da ária fala sobre o sofrimento de Alcina ao ser rejeitada e humilhada, sentindo-se ridicularizada por seu próprio coração. Ela usa sua magia para seduzir e controlar os outros, mas aqui, ela se vê impotente diante do sentimento de rejeição.

Em termos musicais, "Ah, mio cor, schernito sei" é uma peça dramática e expressiva. Alcina, que normalmente é uma figura de grande poder, mostra sua vulnerabilidade nesta ária, e a música de Handel é projetada para capturar esse contraste entre seu domínio mágico e sua fragilidade emocional.


Aqui canta Inga Kalna



 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

La Wally-Ebben ne andro lontana

A ária Ebben, ne andrò lontana é uma das mais emocionantes e conhecidas da ópera La Wally de Alfredo Catalani. 

A obra foi composta em 1892 e é um exemplo do estilo romântico tardio, combinando emoções intensas com uma orquestração rica.

 Esta ária é cantada pela personagem principal, Wally, no segundo ato da ópera. 

 A letra da ária reflete o sofrimento e a determinação da protagonista, Wally, que se vê forçada a deixar o seu amado, o que desencadeia uma forte emoção nela. 

A frase "Ebben, ne andrò lontana" pode ser traduzida como "Então, irei longe", expressando sua decisão de afastar-se e de seguir um caminho solitário. 

A música tem um caráter dramático e profundo, com uma melodia que sublinha a angústia de Wally. Ela está lidando com um amor não correspondido e com um destino cruel, o que é retratado de forma intensa através da música.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

Adriana Lecouvrer-Poveri flori

No aniversário dela, Adriana recebe um pacote que ela acredita ser de Maurizio. 

Deprimida e suicida por causa da traição de Maurizio ao amor, seu humor piora quando ela abre o pacote e descobre que ele contém os restos decrépitos das violetas que ela deu a Maurizio há algum tempo como sinal de seu amor. 

Ela canta para eles sua tristeza. Mal sabe ela, no entanto, que o pacote é do outro amor de Maurizio, a Princesse de Bouillon, que embebeu as flores em veneno. 

 aqui canta Raina Kabaivanska

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Macbeth--Come dal ciel precipita

Ghiaurov canta á conhecida ária de Banco do segundo acto desta ópera de Verdi Na ária "Come dai ciel precipita" de Banquo, ele está refletindo sobre o seu destino e a morte que se aproxima. A letra é uma meditação sobre a inevitabilidade da morte e o temor do que está por vir. Ele está ciente de que a maldição de Macbeth sobre ele está prestes a se concretizar.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Tomaz Alcaide

Tomaz Alcaide é  um tenor lírico português de enorme renome, e é considerado um dos maiores tenores da sua geração. 

Nasceu em Estremoz no ano de 1901 a 16 de Fevereiro 

 A sua carreira é marcada por uma interpretação sublime de repertórios operáticos, com uma voz poderosa e expressiva. 

Alcaide tem uma técnica vocal refinada, o que lhe permite alcançar uma grande variedade de registos e tonalidades, características fundamentais para um tenor lírico. 

 Ao longo da sua carreira, Tomaz Alcaide  destacaiu se  em importantes palcos internacionais, cantando com algumas das mais prestigiadas orquestras e diretores de orquestra, além de ter sido parte de várias produções operísticas de renome. 

Ele foi  particularmente reconhecido pela interpretação de papéis como o de Radamès em Aida de Verdi, Cavaradossi em Tosca de Puccini, e outros papéis célebres do repertório italiano. 
  Aqio canta da õpera Rigoletto-La Donna è Mobile

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Ana Bolena-Ai dolce guidami

A ária "Ai dolce guidami" é uma das mais emocionantes e comoventes da ópera Anna Bolena, de Gaetano Donizetti. 

Composta em 1830, a ópera faz parte do repertório do bel canto italiano, um estilo caracterizado pela ênfase na beleza da voz e na técnica vocal refinada. 

Anna Bolena é uma obra que narra os eventos da vida de Ana Bolena, a segunda esposa do rei Henrique VIII da Inglaterra, e sua trágica queda. 

 A ária "Ai dolce guidami" é cantada por Anna Bolena no segundo ato da ópera, em um momento de grande tensão emocional. 

Ela é dirigida à figura idealizada de Thomas Cromwell, mas também pode ser vista como um momento em que ela reflete sobre seu destino e a busca por apoio e consolo. 

A melodia suave e lírica, com uma delicadeza particular, transmite o sentimento de desespero e esperança ao mesmo tempo. 

 Musicalmente, a ária é um exemplo clássico de bel canto, com linhas melódicas longas e ornamentadas que permitem ao cantor exibir sua habilidade vocal. 

A frase "Ai dolce guidami" (Que me guiem doce) sugere uma entrega emocional, um pedido de ajuda em um momento de angústia, e o piano de acompanhamento e a orquestra criam uma atmosfera de vulnerabilidade e introspecção. 

 A interpretação de "Ai dolce guidami" exige uma combinação de técnica vocal, controle da dinâmica e sensibilidade emocional, pois a personagem de Ana Bolena precisa mostrar tanto a fragilidade quanto a força de uma mulher que enfrenta uma situação desesperadora, mas ainda espera algum tipo de orientação ou resgate. 

 Essa ária é um dos grandes momentos da ópera e uma das favoritas entre sopranos que se especializam no repertório de bel canto, especialmente porque ela oferece espaço para explorar uma gama de emoções complexas. 

O público muitas vezes se vê tocado pela sua beleza melódica e pela intensidade dramática da performance vocal. Se você está mais familiarizado com o bel canto ou com Donizetti, essa ária definitivamente brilha como um dos melhores exemplos de sua habilidade em casar a expressão emocional com a virtuosidade vocal. 

 Aqui canta Anna Netrebko

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Boheme(La)-Vecchia zimara senti, Pelham Andrews

Mimi diz que tem muito frio, se ao menos tivesse um regalo para aquecer as mãos geladas. 

 Musetta desfaz-se dos brincos e dá-os a Marcello para ele ir comprar medicamentos, enquanto Colline resolve empenhar o seu velho sobretudo, cantando uma famosa ária "Vecchia zimara senti" (uma das minhas favoritas para voz de baixo). 

 Nessa ária ele despede-se do seu velho sobretudo lembrando os dias que passaram juntos. "Nunca curvaste o puído dorso aos ricos e aos potentes Passaram pelo teus bolsos como em antros tranquilos filósofos e poetas. Agora que os dias alegres se foram digo-te adeus , fiel amigo meu, adeus, adeus" 

 A simplocidade sum homem pobre que se despede da sua velha samarra por amor ao proximo é comovente aqui canta Pelham Andrews

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Lucia di Lammermoor-Regnava nel silencio e Quando rapito in estasi

Lucia acompanhada de Alisa, chega á fonte em ruínas na floresta. 

 Alí enquanto espera a chegada de Edgardo, 

Lucia relata como lhe apareceu um dia, entre as águas tingidas de sangue daquela fonte, uma jovem morta muitos anos atrás por ciúmes de um Ravenswood. 

 Este recitativo dá entrada á primeira ária da soprano “Regnava nel silêncio”,de uma considerável dificuldade, pelos registos agudos, para conseguir efeitos que tendem a “desiquilibra” a melodia, justificado pelo próprio carácter desiquilibrado de Lucia. 

 Uma frases de Alisa separa a ária da cabaleta “Quando rapito in estasi”, de ritmo muito mais leve, que constitui uma demonstração do virtuosismo da intérprete, pois é neste parte que deve exibir o seu gosto na escolha das ornamentações vocais. 


 Aqui canta Anna Netrebko

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Barbeiro de Sevilha-03-Largo al factotum

A ária Largo al factotum é uma das mais conhecidas e energéticas da ópera Il Barbiere di Siviglia (O Barbeiro de Sevilha) de Gioachino Rossini. 

Nela, o personagem principal, Figaro, o barbeiro de Sevilha, faz sua grande entrada na ópera e apresenta-se com grande entusiasmo e autoconfiança. 

A ária é uma espécie de apresentação de sua personalidade vibrante, cheia de orgulho e energia, e se tornou uma das peças mais icônicas do repertório operático

 O texto da ária descreve Figaro como alguém que está sempre ocupado, sendo chamado para realizar múltiplas tarefas, mas sempre com uma atitude positiva e desafiadora. 

É uma obra cheia de ritmo, exigindo do cantor uma grande habilidade técnica e expressiva, com passagens rápidas e ornamentadas. 

 Além disso, a música, com seu compasso rápido e cheio de vivacidade, reflete perfeitamente a energia do personagem. 

Figaro, que é o "faz-tudo" da cidade, aparece como uma figura irreverente e cheia de vida, e a ária captura esse espírito de maneira magistral. 

É um momento muito empolgante tanto para os cantores quanto para o público. 

 Pablo Elvira, um barítono nascido em Porto Rico em 1937, faleceu em 5 de Fevereiro de 2000, canta aqui esta aria

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Lucia di Lammermoor-Tu que a Dio spiegasto l ali

Edgardo, o protagonista masculino da ópera, canta essa ária após a morte de Lucia. 

Ele se encontra profundamente devastado pela tragédia e pela morte da amada.

 Na ária, ele expressa sua dor e a sensação de desespero, pedindo a intervenção divina para que sua alma seja recebida no céu e que ele possa se reunir com Lucia na vida após a morte. 

A melodia e a letra dessa ária são cheias de tristeza e dor, refletindo a perda e a desesperança de Edgardo. 

 Esse momento é um dos pontos mais emocionantes e dramáticos da ópera, com o tenor tendo que interpretar toda a intensidade do sofrimento de seu personagem, o que torna a performance ainda mais impactante. 

 Conformando a morte de Lucia 

Inicia então Edgardo a ária final “Tu que a Dio spiegasto l ali” “ 

Tu que a Deus abriste as asas
 oh bela alma apaixonada 
volve para mim aplacada contigo 
se eleve quem te foi fiel 

Ah se a ira dos mortais 
Nos moveu uma guerra tão cruel 
Se separados fomos na terra 
Una-nos Deus no céu 
Oh bela alma Una-nos Deus no céu Eu sigo-te” 

 Desembainhando a sua adaga, suicida-se. 

Enquanto morre, canta basicamente a mesma ária ao mesmo tempo que Raimundo e o coro se lamentam dizendo “Que horror que horror Oh! Tremendo e negro destino Deus perdoa tanto horror” Aqui canta o grande Alfredo Kraus que tantas vezes ouvi cantar em Lisboa, um dos grandes do seu tempo

Lucia di Lammermoor (completa)

Aida-o patria quanto mi costi

O dueto  "Oh pátria, pátria, quanto me custa!" é cantada por Amonasro, o rei da Etiópia e pai de Aida. 

 Essa parte ocorre no ato II da ópera, quando Amonasro, que está disfarçado de prisioneiro egípcio, tenta convencer sua filha Aida a fazer com que Radamés revele informações importantes sobre as estratégias militares do Egito. 

Durante essa cena, Amonasro expressa a dor de ver sua pátria sendo destruída e o preço do sacrifício pelo amor e pela lealdade. 

 A frase em questão expressa o sofrimento de Amonasro ao perceber o alto custo da luta pela pátria, especialmente em meio a uma guerra devastadora. 

Ele pede à filha que não se esqueça de sua verdadeira lealdade, a Etiópia, embora ela esteja apaixonada por Radamés, que representa o inimigo. aqui cantam Maria Callas e Jess Walters