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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Barbeiro de Sevilha-03-Largo al factotum

A ária Largo al factotum é uma das mais conhecidas e energéticas da ópera Il Barbiere di Siviglia (O Barbeiro de Sevilha) de Gioachino Rossini. 

Nela, o personagem principal, Figaro, o barbeiro de Sevilha, faz sua grande entrada na ópera e apresenta-se com grande entusiasmo e autoconfiança. 

A ária é uma espécie de apresentação de sua personalidade vibrante, cheia de orgulho e energia, e se tornou uma das peças mais icônicas do repertório operático

 O texto da ária descreve Figaro como alguém que está sempre ocupado, sendo chamado para realizar múltiplas tarefas, mas sempre com uma atitude positiva e desafiadora. 

É uma obra cheia de ritmo, exigindo do cantor uma grande habilidade técnica e expressiva, com passagens rápidas e ornamentadas. 

 Além disso, a música, com seu compasso rápido e cheio de vivacidade, reflete perfeitamente a energia do personagem. 

Figaro, que é o "faz-tudo" da cidade, aparece como uma figura irreverente e cheia de vida, e a ária captura esse espírito de maneira magistral. 

É um momento muito empolgante tanto para os cantores quanto para o público. 

 Pablo Elvira, um barítono nascido em Porto Rico em 1937, faleceu em 5 de Fevereiro de 2000, canta aqui esta aria

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Lucia di Lammermoor-Tu que a Dio spiegasto l ali

Edgardo, o protagonista masculino da ópera, canta essa ária após a morte de Lucia. 

Ele se encontra profundamente devastado pela tragédia e pela morte da amada.

 Na ária, ele expressa sua dor e a sensação de desespero, pedindo a intervenção divina para que sua alma seja recebida no céu e que ele possa se reunir com Lucia na vida após a morte. 

A melodia e a letra dessa ária são cheias de tristeza e dor, refletindo a perda e a desesperança de Edgardo. 

 Esse momento é um dos pontos mais emocionantes e dramáticos da ópera, com o tenor tendo que interpretar toda a intensidade do sofrimento de seu personagem, o que torna a performance ainda mais impactante. 

 Conformando a morte de Lucia 

Inicia então Edgardo a ária final “Tu que a Dio spiegasto l ali” “ 

Tu que a Deus abriste as asas
 oh bela alma apaixonada 
volve para mim aplacada contigo 
se eleve quem te foi fiel 

Ah se a ira dos mortais 
Nos moveu uma guerra tão cruel 
Se separados fomos na terra 
Una-nos Deus no céu 
Oh bela alma Una-nos Deus no céu Eu sigo-te” 

 Desembainhando a sua adaga, suicida-se. 

Enquanto morre, canta basicamente a mesma ária ao mesmo tempo que Raimundo e o coro se lamentam dizendo “Que horror que horror Oh! Tremendo e negro destino Deus perdoa tanto horror” Aqui canta o grande Alfredo Kraus que tantas vezes ouvi cantar em Lisboa, um dos grandes do seu tempo

Lucia di Lammermoor (completa)

Aida-o patria quanto mi costi

O dueto  "Oh pátria, pátria, quanto me custa!" é cantada por Amonasro, o rei da Etiópia e pai de Aida. 

 Essa parte ocorre no ato II da ópera, quando Amonasro, que está disfarçado de prisioneiro egípcio, tenta convencer sua filha Aida a fazer com que Radamés revele informações importantes sobre as estratégias militares do Egito. 

Durante essa cena, Amonasro expressa a dor de ver sua pátria sendo destruída e o preço do sacrifício pelo amor e pela lealdade. 

 A frase em questão expressa o sofrimento de Amonasro ao perceber o alto custo da luta pela pátria, especialmente em meio a uma guerra devastadora. 

Ele pede à filha que não se esqueça de sua verdadeira lealdade, a Etiópia, embora ela esteja apaixonada por Radamés, que representa o inimigo. aqui cantam Maria Callas e Jess Walters