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sábado, 21 de novembro de 2020

A força do destino-La vita è inferno all'infelice

No início do 2º acto, num descampado perto de Valletri, ouvem-se vozes de patrulha que faz uma ronda.

 D.Álvaro fardado de capitão dos granadeiros espanhóis sob o efeito duma beberagem que Preciosilha lhe preparara e que lhe provoca visões

 D.Álvaro isola-se e invoca o seu passado

 La vitta é inferno all infelice 

 Relembra a sua infância filho dum fidalgo espanhol, nascido no Peru e que casou com uma descendente dos Reis incas e organizou uma rebelião contra os colonizadores o que lhe valeu o cárcere onde Álvaro viria a nascer. 

Foi depois criado por uma família inca, aprendendo com eles a evocação dos espíritos sob efeito de poções. 

À visão da sua mãe uma rainha inca, segue-se a da noiva perdida Leonor, que D.Álvaro supõe ter morrido

 La vita è inferno all'infelice. Invano morte desio! Siviglia! Leonora! Oh, rimembranza! Oh, notte Ch'ogni ben mi rapisti! Sarò infelice eternanmente, è scritto. Della natal sua terra il padre volle Spezzar l'estranio giogo, E coll'unirsi All'ultima dell'Incas la corona Cingere confidò. Fu vana impresa. In un carcere nacqui; M'educava il deserto; Sol vivo perchÈ ignota È mia regale stirpe! I miei parenti Sognaro un trono, e li destò la scure! Oh, quando fine avran Le mie sventure! 

 À visão da sua mãe uma rainha inca, segue-se a da noiva perdida Leonor, que D.Álvaro supõe ter morrido e a quem suplica que o não esqueça e lhe envie a morte que tem buscado nos campos de batalha

 O tu che seno agli angeli Eternamente pura, Salisti bella, incolume Dalla mortal jattura, Non iscordar di volgere Lo sguardo a me tapino, Che senza nome ed esule, In odio del destino, Chiedo anelando, Ahi misero, La morte d'incontrar. Leonora mia, soccorrimi, Pietà del mio penar! Pietà di me! 

 Aqui canta Jonas Kaufmann

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