Quem foi
Maria Elizette de Magalhães Melo Bayan nasceu em Viseu a 28 de outubro de 1938 e faleceu em 29 de maio de 2025, em Lisboa.
Ela começou muito jovem a cantar — a primeira vez com orquestra foi aos 10 anos de idade.
Formação musical
Estudou:
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Piano e canto com a mãe;
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Canto no Conservatório Nacional de Música de Lisboa;
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Posteriormente no Mozarteum de Salzburgo (Áustria) e na Accademia Musicale Chigiana em Siena (Itália), com bolsa da Fundação Gulbenkian.
Carreira artística
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Estreou profissionalmente em 1967 como Rosina em O Barbeiro de Sevilha (Rossini) em Lisboa.
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Participou em importantes eventos europeus, como a Semana Mozart em Salzburgo, e cantou em cidades como Bruxelas e Ghent.
Atuou na Radiotelevisão Francesa (RTF) e em concertos de música sacra sob direção de maestros renomados.
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Foi cantora residente no Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa, onde interpretou papéis principais e estreou obras de compositores portugueses contemporâneos como Joly Braga Santos e António Vitorino de Almeida.
Se apresentou também no estrangeiro, por exemplo na Wiener Kammeropera (Viena) e no Teatro Massimo Bellini em Catania (Itália), onde obteve grande êxito, chegando a bisar uma ária de I Puritani (Bellini).
Reconhecimento
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Ganhou importantes prémios em Portugal no início da carreira e, em 2005, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República, em reconhecimento da sua contribuição às artes.
Estilo e legadoBayan era conhecida por:
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Versatilidade vocal e presença de palco;
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Destaque em repertório operístico clássico (Rossini, Mozart, Bellini, Donizetti, Verdi, entre outros);
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Papel importante na divulgação de música portuguesa contemporânea e na formação de público para ópera em Portugal ao longo de décadas.
Em suma, Elizette Bayan ficou como uma das vozes líricas mais importantes de Portugal, com um percurso sólido tanto em casa como internacionalmente, e um legado duradouro no meio operístico e cultural português Aqui canta com Manuela Castani Sola furtiva al tem pio da Norma
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