Deborah Voigt
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Perfil artístico
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Ela brilha sobretudo nas óperas de Wagner e Richard Strauss, mas também já cantou papéis de compositores italianos como Puccini e Verdi.
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Além da ópera clássica, ela também faz recitais de música Broadway e standards populares.
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É uma soprano dramática americana, conhecida por ter uma voz poderosa, “caudalosa”, ideal para repertóri
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Formação e início de carreira
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Nascida em 4 de agosto de 1960.
Cresceu cantando em corais gospel na igreja — isso moldou bastante sua musicalidade.
Estudou na California State University, Fullerton e participou do programa Merola da San Francisco Opera.
Conquistou premios importantes, incluindo no Concurso Tchaikovsky e no Concurso Luciano Pavarotti.
Carreira na ópera
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Entre seus papéis mais emblemáticos: Isolda (de Tristan und Isolde), Sieglinde (de Die Walküre), Ariadne (de Ariadne auf Naxos), Salomé, entre outros.
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Ela também assumiu papéis muito dramáticos (“hochdramatische soprano”), o que exige grande resistência vocal.
Já atuou no Metropolitan Opera, por exemplo em “Ring” de Wagner.
Desafios pessoais e saúde
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Voigt passou por uma cirurgia de redução de estômago (bypass gástrico) após críticas por seu peso.
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Em sua autobiografia, ela fala abertamente sobre vícios: comida, álcool, relacionamentos tóxicos.
A perda de peso teve impacto até no canto: ela disse que agora precisa “pensar mais” no processo de respirar e usar a musculatura, porque, antes, o peso extra ajudava de um jeito inconsciente.
Reconhecimento e legado
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Recebeu muitos prêmios, entre eles o Richard Tucker Award e foi nomeada Vocalista do Ano pela Musical America.
Honrada com a Ordem das Artes e Letras da França (“Chevalier”) por suas contribuições musicais.
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Também tem envolvimento educativo: é mentora de jovens cantores, participa de fundação, dá masterclasses.
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Foi nomeada para dar aulas no San Francisco Conservatory.
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