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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

O Morcego-Irmãozinhos irmãzinhas


A ária “Brüderlein, Schwesterlein” (Irmãozinhos, irmãzinhas) de Die Fledermaus é um dos momentos mais emblemáticos e ternos da opereta de Johann Strauss II.

Aqui estão alguns pontos sobre ela:

  • Situação dramática:

    • Surge no segundo ato, durante o grande baile na casa do príncipe Orlofsky.

    • Depois de tantas confusões de identidade e disfarces, os personagens se reúnem à mesa e, com taças na mão, cantam esse brinde coletivo.

    • É um momento em que as intrigas ficam em segundo plano: todos celebram juntos a amizade, a alegria de estar reunidos e o espírito festivo.

  • Caráter musical:

    • É uma valsa lenta, suave e envolvente, bem no estilo de Strauss.

    • A melodia é calorosa, quase intimista, convidando tanto ao canto coletivo quanto à sensação de confraternização.

    • A simplicidade da melodia contrasta com a sofisticação do baile: é como se, por alguns minutos, todos estivessem unidos por algo sincero.

  • Texto e espírito:

    • A letra fala de brindes fraternos: “Irmãozinhos, irmãzinhas, tomemos juntos o copo de vinho...”.

    • A ideia central é a união e a amizade — uma espécie de celebração da vida em comunidade.

  • Impacto cénico:

    • Frequentemente encenada com os personagens sentados lado a lado, copos erguidos, reforçando o sentimento de comunhão.

    • É tão marcante que muitas vezes é cantada isoladamente em concertos, como símbolo do charme da opereta vienense.

Diria que “Brüderlein, Schwesterlein” é quase o coração humano de O Morcego: depois da leveza cômica e antes das revelações finais, surge essa pausa lírica e calorosa, em que se canta a alegria de simplesmente estar junto, de brindar à vida..

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