A ária "Io son l’umile ancella" (Eu sou a humilde serva) é cantada por Adriana no primeiro ato da ópera Adriana Lecouvreur.
Nela, Adriana declara que é apenas uma serva da arte, uma intérprete que dá voz às palavras dos poetas, sem se colocar acima da obra. Ela vê sua missão como algo sagrado, sendo apenas o meio pelo qual a poesia ganha vida no palco.
A grande Mirella Freni diz
del genio creator,
ei m’offre la favella,
io la diffondo ai cor."
Essa ária é uma grande homenagem à arte e à humildade do intérprete, sendo uma das mais belas do repertório soprano. Ela tem um lirismo intenso e expressa a paixão de Adriana pelo teatro, algo que será crucial na tragédia da ópera..
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