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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Die Feen-Abertura

Die Feen é uma ópera em três atos de Richard Wagner. É a primeira ópera terminada pelo compositor, mas não foi apresentada enquanto foi vivo. A obra nunca se estabeleceu no repertório mundial, mas é apresentada algumas vezes, geralmente na Alemanha.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

La grotta di Trofonio-Abertura

La grotta di Trofonio é uma ópera, descrita como uma ópera cômica, em dois atos composta por Antonio Salieri com libreto italiano de Giovanni Battista Casti. A obra foi apresentada pela primeira vez em Viena no Burgtheater em 12 de outubro de 1785.

terça-feira, 18 de junho de 2024

Richard Cœur de Lion-Abertura

Richard Cœur de Lion é uma ópera cômica composta por André Grétry com libreto de Michel-Jean Sedaine. 

Esta obra no auge da carreira de Grétry e é “talvez a mais universalmente conhecida das óperas cómicas do século XVIII”
 
Enredo

A ação inspira-se em episódios lendários da vida do rei inglês Ricardo I (1157–1199), conhecido como Ricardo Coração de Leão, sobretudo após sua captura na Áustria no regresso da Terceira Cruzada.

  • Ato I: O cavaleiro Blondel, trovador e fiel amigo de Ricardo, procura-o após o seu desaparecimento.

  • Ato II: Descobre-se que Ricardo está aprisionado num castelo. Blondel consegue comunicar-se com ele cantando uma canção que apenas os dois conheciam, reconhecendo-se mutuamente.

  • Ato III: Graças à fidelidade dos companheiros e de sua noiva, Ricardo é libertado, e a ópera termina em triunfo.

Importância

  • É considerada uma das óperas mais representativas da opéra comique pré-revolucionária.

  • Marcou a transição entre um estilo mais leve e o surgimento de temas heróicos e sentimentais, que influenciariam compositores posteriores (Cherubini, Méhul, até mesmo o jovem Beethoven).

  • A ideia do trovador que encontra o rei prisioneiro através de uma canção tornou-se lendária, repetida em romances e peças posteriores.


A estreia aconteceu na Comédie-Italienne, em Paris, no dia 21 de outubro de 1784 numa versão em três atos. 

Outra versão em quatro atos foi apresentada no Château de Fontainebleau em 25 de outubro de 1785  e mais tarde em Paris, em 21 de dezembro. 

Porém, foi muito mal recebido e, rapidamente revisado, uma nova versão definitiva em três atos foi logo apresentada na Comédie-Italienne 

 Finalmente alcançou grande sucesso e desde então entrou no repertório da Opéra-Comique. Teve um total de 485 apresentações até 1827

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Oreste-Abertura

Oreste é uma ópera séria com música de Domenico Cimarosa e libreto italiano de Luigi Serio. Estreou no Teatro San Carlos, em Nápoles, em 13 de agosto de 1783.

 É a 35ª ópera das 68 óperas catalogadas de Cimarosa, o que pode ser atribuído à maturidade do autor. Está dividido em dois atos, mas foi realizado em três atos por demandas cênicas. 

 A abertura é frequentemente executada de forma autônoma em forma de concerto.

  • Domenico Cimarosa (1749–1801) foi um dos grandes mestres da ópera do século XVIII, sobretudo no estilo buffa (O Secretário de Casamento é o seu título mais célebre).

  • A ópera Oreste é muito menos conhecida, mas pertence ao grupo de suas óperas sérias, compostas antes do grande sucesso das buffas.

  • Foi escrita em Roma, em 1771, quando Cimarosa tinha apenas 22 anos, para o Teatro Valle.

Libreto e enredo

  • O libreto foi adaptado de Aeschylus/Eurípides, na tradição do dramma per musica do século XVIII.

  • A trama segue a história clássica:

    • Orestes, depois de assassinar Clitemnestra (para vingar Agamémnon), é perseguido pela culpa e pelo destino.

    • Aparece Ifigênia, sacerdotisa em Táuride, que descobre que o prisioneiro é o seu próprio irmão.

    • A tensão dramática gira entre o reconhecimento, o perdão e a intervenção divina que salva Orestes da morte.

Música

  • Ao contrário das suas óperas bufas, Oreste mostra Cimarosa no registro mais sério:

    • Forte uso de recitativos accompagnati, dando peso trágico às situações.

    • Árias de tipo “da capo”, mas já com certa fluidez e lirismo típicos de Cimarosa, que suavizam a rigidez barroca.

    • A orquestra tem papel mais expressivo, sugerindo já a transição para o Classicismo pleno (Mozart estava a emergir nessa mesma época).

  • Não se tornou uma obra de repertório (a fama de Cimarosa ficou quase toda nas óperas bufas), mas é importante porque mostra o jovem compositor a experimentar o trágico — algo que depois ele abandona em favor da leveza cômica.

  • Hoje é raramente representada, mas às vezes aparece em festivais especializados em redescobrir repertório setecentista.

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Exsultate Jubilate - Alleluja

Cecilia Bartoli (Roma, 4 de junho de 1966) é uma cantora lírica mezzo-soprano italiana e uma popular intérprete de óperas e recitais. 

Conhecida por seus papéis em óperas de Mozart e Rossini, Bartoli também é uma aclamada intérprete de cantos barrocos. Diferentemente da maioria de cantores de ópera, Bartoli tornou-se mundialmente célebre muito jovem, ainda com menos de vinte anos de idade.

 Entre os seus títulos, contam-se o de Cavalieri de Itália e de Chevalier des Arts et des Lettres, atribuído pelo governo francês. Cecilia Bartoli foi eleita Membro Honorário da Real Academia de Música em Londres e Accademico Effetivo di Santa Cecilia em Roma. Uma das melhores mezzo de sempre