O Amor das Três Laranjas-suite

O Amor das Três Laranjas é uma ópera cómica composta em 1919 por Sergei Prokofiev, para um libreto baseado na peça teatral L'Amore delle tre melarance de Carlo Gozzi.

 Por sua vez, a peça foi baseada no conto de fadas italiano homônimo, escrito por Giambattista Basile

Il Trittico

Il trittico (O Tríptico) é o título de uma coleção de três óperas de um ato, Il tabarro, Suor Angelica e Gianni Schicchi, de Giacomo Puccini. A obra teve sua estreia mundial no Metropolitan Opera em 14 de dezembro de 1918. Por volta de 1904, Puccini começou a planejar um conjunto de óperas de um ato, em grande parte por causa do sucesso da Cavalleria rusticana de Pietro Mascagni Originalmente, ele planejou escrever cada ópera para refletir uma das partes da Divina Comédia de Dante. No entanto, ele eventualmente baseou apenas Gianni Schicchi no poema épico de Dante. O elo da obra final é que cada ópera trata da ocultação de uma morte. Puccini também pretendia que os três fossem apresentados em conjunto e escreveu à Casa Ricordi para reclamar da permissão dada em 1920 à The Royal Opera, de Londres, "para Tabarro e Schicchi sem Angélica". Ele relutantemente concordou que as duas óperas poderiam ser apresentadas em um programa com os Ballets Russes de Serge Diaghilev, mas quando soube que Il tabarro também havia sido abandonado, ele escreveu a sua amiga Sybil Seligman para dizer: "Não gosto muito que Trittico seja apresentado em pedaços – Dei permissão para duas óperas, e não uma, em conjunto com o Ballet Russo." Hoje, é bastante comum ver apenas uma ou duas óperas trittico executadas em uma noite, e às vezes uma delas pode ser combinada com outra ópera de um ato de um compositor diferente. As óperas estrearam no Metropolitan Opera em 14 de dezembro de 1918. As críticas de Il trittico foram mistas; a maioria dos críticos concordou que Gianni Schicchi foi a melhor das três óperas

Mirella Freni-2ªparte

Em 1961 Freni fez sua estreia Royal Opera House como Nannetta da ópera Falstaff de Giuseppe Verdi. Ei-la cantando dessa ópera Sul fil d'un soffio etesio Em 1963 ela fez sua estreia no La Scala de Milão, em uma produção de Zeffirelli e regência de Herbert von Karajan (Freni acabou tornando-se uma das cantoras favoritas de Karajan, e fez colatura com ele em diversas óperas e concertos). Em 1965, Freni fez sua estréia no Metropolitan Opera como Mimì e posteriormente apareceu em Tosca (Puccini), Fausto e Roméo et Juliette. Aqui canta de Fausto Oh dieu que de bijoux Do início da década de 1970 até 1980, Freni começou a cantar papéis mais difíceis de Verdi, como Elisabetta da ópera Don Carlo, Desta ópera canta Tu che le vanitá

La Bhoeme-opera completa

Freni está associada ao papel de Mimì em La bohème de Puccini que fez parte de seu repertório de 1957 a 1999 e que ela cantou no La Scala de Milão e na Ópera Estatal de Viena em 1963, dirigida por Herbert von Karajan . Ela também desempenhou o papel em um filme da produção e em sua estreia no Metropolitan Opera de Nova York em 1965. Nos primeiros DVDs de ópera, ela retratou seus personagens de forma convincente tanto na atuação quanto no canto. Freni foi casada durante muitos anos com o baixo búlgaro Nicolai Ghiaurov, com quem tocou e gravou. Seu obituário do The New York Times a descreve como uma "prima donna italiana incomparável".

Goyescas-Intermezzo

Goyescas é uma ópera em um ato e três quadros, escrita em 1915 pelo compositor espanhol Enrique Granados. Granados compôs a ópera com libreto espanhol de Fernando Periquet y Zuaznabar com melodias retiradas de sua suíte para piano de 1911, também chamada de Goyescas. A ópera foi apresentada pela primeira vez no Metropolitan Opera de Nova York em 28 de janeiro de 1916.

EL GATO MONTÉS (pasodoble) - Manuel Penella

Este pasoboble faz parte da ópera em três atos do mesmo nome, com música e texto de Manuel Penella Moreno (1880-1939) e estreada em Valência a 23 de fevereiro de 1916. Naquela noite o sucesso foi estrondoso e Penella foi levada para ombros de seguidores fervorosos para sua própria casa enquanto cantarolavam a melodia do pasodoble do segundo ato que desde então se tornou um dos mais populares locais musicais de touradas. A ópera se divide em três atos que se passam na região da Andaluzia, e cujo enredo trata da rivalidade entre o toureiro Rafael Ruiz e o bandarilheiro Juanillo, o “Gato Montés”, são rivais porque ambos amam a cigana Soleá. Soleá ama o bandarilheiro, que se convertera em fora-da-lei em defesa da sua honra. Porém, sente-se unida ao toureiro por um laço de gratidão, já que este a acolhera em sua casa quando Soleá vagueava pelas ruas. Os dois rivais enfrentam-se num duelo a navalha e Soleá separa-os. No Domingo seguinte Rafael é colhido na praça de touros de Sevilha e morre. Juanillo rapta então Soleá e leva-a para o seu esconderijo na serra mas é perseguido. Antes de ser preso Juanillo prefere morrer e ordena a um dos seus homens que dispare contra si. Morre nos braços de Soleá.

Bethlehem-Choral Prelude

Rutland Boughton (23 de janeiro de 1878 - 25 de janeiro de 1960) foi um compositor inglês que se tornou conhecido no início do século 20 como compositor de ópera e música coral.

 Ele também foi um influente ativista comunista dentro do Partido Comunista da Grã-Bretanha (CPGB). Sua obra inclui três sinfonias, vários concertos, canções parciais, canções, música de câmara e ópera (que ele chamou de "drama musical" em homenagem a Wagner). 

Sua obra mais conhecida foi a ópera A Hora Imortal. Seu Bethlehem (1915), baseado na Peça da Natividade de Coventry e notável por seus arranjos corais de canções tradicionais de Natal, também se tornou muito popular entre as sociedades corais em todo o mundo.

Pénélope-Preludio

Pénélope é uma ópera em três atos do compositor francês Gabriel Fauré. O libreto, de René Fauchois, é baseado na Odisseia de Homero.

 Foi apresentada pela primeira vez na Salle Garnier, Monte Carlo, em 4 de março de 1913. A peça é dedicada a Camille Saint-Saëns

.Diferente de muitos compositores franceses da sua geração, Fauré nunca se sentiu muito atraído pelo teatro lírico; só compôs esta única ópera, e mesmo assim já na sua maturidade. Eis alguns pontos de destaque:

Contexto

• Composta entre 1907 e 1912, estreou em Monte Carlo em 1913 (com Lucienne Bréval no papel principal).

• O libreto é de René Fauchois e baseia-se na Odisseia, focando-se na personagem de Penélope, esposa de Ulisses, que espera durante vinte anos o regresso do marido após a guerra de Troia.

• É a primeira ópera a sério de Fauré, que até então escrevera apenas música de câmara, canções e obras corais.

Estilo e estética

• Não segue o modelo grandioso de Wagner nem o exotismo de Massenet ou Saint-Saëns; é uma obra intimista, refinada, com grande ênfase no tecido harmônico e no colorido orquestral.

• A orquestração é subtil, transparente, nunca esmagadora.

• A voz é tratada com elegância, num estilo quase declamado, que lembra por vezes Debussy (Pelléas et Mélisande, de 1902), embora com a linguagem harmónica mais clara e serena de Fauré.

• É uma ópera de clima interior e psicológico, mais do que de ação dramática.

Enredo (resumido)

• A ação decorre em Ítaca, durante a ausência de Ulisses.

• Penélope resiste aos insistentes pretendentes que querem casar-se com ela, mantendo a esperança do regresso do herói.

• O clímax dá-se com o regresso disfarçado de Ulisses, o reconhecimento entre os dois e a vitória final sobre os pretendentes.

• Mais que ação épica, o libreto destaca a fidelidade, o amor e a força moral de Penélope.

Recepção

• A estreia teve boa acolhida, mas a obra não se fixou no repertório.

• É considerada hoje uma ópera “de culto”, admirada pela sua beleza refinada, mas raramente representada.

• Em termos históricos, é vista como uma espécie de irmã discreta do Pelléas de Debussy, partilhando o espírito simbolista e introspectivo.

 

La vida breve-Dança espanhola n.1

La vida breve é ​​uma ópera em dois atos e quatro cenas de Manuel de Falla com libreto original em espanhol de Carlos Fernández-Shaw. O dialeto local é usado. Foi escrito entre agosto de 1904 e março de 1905, mas não produzido até 1913.

Le Pays-preludio

O compositor bretão Joseph-Guy Ropartz nunca escondeu suas influências tradicionais e celtas em suas composições. 

Este é especialmente o caso de sua única ópera Le Pays, apresentada com sucesso em Nancy em 1º de fevereiro de 1912 e inspirada em uma lenda bretã. “Desde 1894 dirigia o Conservatório e os Concertos de Nancy, diligente na minha tarefa, mas com o pensamento constantemente voltado para a minha distante Bretanha”.

 É com estas palavras que Ropartz recorda o que o levou a compor Le Pays, uma obra deliberadamente minimalista

Ariadne em Naxos-0-Abertura

Ariadne auf Naxos é uma ópera composta pelo alemão Richard Strauss. Depois de Der Rosenkavalier (O Cavaleiro da Rosa), Ariadne auf Naxos é a ópera mais famosa de Strauss. 

Tem duas versões, uma de 1912 e outra de 1916. Durante a vida do compositor, a ópera foi produzida apenas uma vez, em 1926, quando foram feitas três apresentações, uma delas conduzida pelo próprio Strauss. 

Somente três décadas depois é que Ariadne auf Naxos retornaria ao palco, foi apresentada no Salzburg Festival e atingiu enorme sucesso com Karl Böhm, em 1954. A ópera é composta por um ato e um prólogo. Libreto de Hugo von Hofmannsthal.

La Fanciulla del West-00-Preludio

a fanciulla del West (A Garota do Oeste) é uma ópera em três atos de Giacomo Puccini com libreto italiano de Guelfo Civinini e Carlo Zangarini, baseada na peça de 1905 A Garota do Oeste Dourado do autor americano David Belasco. 

Fanciulla seguiu Madama Butterfly, também baseada em uma peça de Belasco. A ópera tem menos destaques marcantes que caracterizam as outras obras de Puccini, mas é admirada por sua orquestração impressionante e por uma partitura que é mais melodicamente integrada do que é típico de seu trabalho anterior.

 Fanciulla apresenta influências dos compositores Claude Debussy e Richard Strauss, sem ser de forma alguma imitativa. Também foram encontradas semelhanças entre o libreto e a obra de Richard Wagner, embora alguns atribuam isso mais ao enredo original da peça e afirmem que a ópera permanece essencialmente italiana. 

 Na época de sua estreia, Puccini declarou La fanciulla del West a maior composição de sua carreira como compositor. 

A obra teve uma estreia altamente divulgada no Metropolitan Opera, na cidade de Nova York, em 1910, que foi imensamente popular entre o público, mas, para decepção de Puccini, recebeu uma reação nada positiva dos críticos americanos que sentiram que o compositor não conseguiu integrar efetivamente uma estética americana na partitura da ópera. 

A ópera foi amplamente apresentada internacionalmente nos três anos seguintes à estreia em apresentações em cidades dos Estados Unidos, Europa e América do Sul. No entanto, a reação crítica ao trabalho foi amplamente negativa internacionalmente, com exceção dos críticos na Itália neste momento da história.

O Cavaleiro da Rosa-suite

O Cavaleiro da Rosa, é uma ópera cómica em três atos de Richard Strauss, com libreto de Hugo von Hofmannsthal.

 Estreou no Königliches Opernhaus de Dresden, a 26 de janeiro de 1911. Esta é a mais amada de todas as óperas de Richard Strauss. 

O papel da Marechala é cobiçadíssimo entre as sopranos, e não é difícil entender por que: em todo o repertório operístico existente, não existe nenhum papel feminino mais delicado, mais doce e mais gentil do que o da Marechala - a única rival dela é a Condessa de Le Nozze di Figaro. 

Várias sopranos construiram suas carreiras passando por um longo processo de maturação, cantando primeiro a ingênua Sophie, depois o impetuoso Octavian, e só mais tarde - a coroação - assumindo a dignidade da Marechala. 

Elisabeth Schwarzkopf, Maria Reining e Kiri Te Kanawa são algumas das que mais se destacaram nesse papel.

Don Quichotte-Interludio acto V

Don Quichotte (Dom Quixote) é uma ópera em cinco atos de Jules Massenet com libreto francês de Henri Caïn. 

Foi apresentada pela primeira vez em 19 de fevereiro de 1910 na Ópera de Monte-Carlo. 

 A comédia heróica de Massenet, como muitas versões dramatizadas da história de Dom Quixote, relaciona-se apenas indiretamente com o romance Dom Quixote de Miguel de Cervantes. 

A inspiração imediata foi a figura Le chevalier de la longue, uma peça do poeta Jacques Le Lorrain [fr] encenada pela primeira vez em Paris em 1904. Nesta versão da história, a simples camponesa Aldonza (Dulcinea) do romance original torna-se a a mais sofisticada Dulcinée, uma beldade local sedutora que inspira as façanhas do velho apaixonado.

Aucassin et Nicolette.-Prologo

Aucassin et Nicolette é uma ópera de fantoches de sombra em um prólogo e três atos de Paul Le Flem após a "cantável [fr]" medieval Aucassin et Nicolette. A música foi apresentada pela primeira vez em privado na casa de Pierre Aubry em 19 de maio de 1909, depois teve uma primeira apresentação pública com "ombres" de temática medieval - sombras chinesas - por Géo Dorival em 11 de fevereiro de 1910. A música só foi apresentada como uma ópera totalmente encenada em 1924 no Théâtre Bériza, com a própria Marguerite Bériza cantando Nicolette e figurinos de Ladislas Medgyes. Na música de Le Flem, o tema medieval é complementado por referências à música bretã

Marcela-preludio

Marcella* de Umberto Giordano certamente se qualifica como rara – uma ópera de um ato em três episódios, com menos de 70 minutos de duração. Este trabalho de meio de carreira veio depois dos primeiros sucessos de Giordano (notavelmente *Andrea Chenier*) e, de acordo com Paul Campion em seu excelente livreto, “não atraiu o público inicial”, e o público posterior quase não teve oportunidade de ver Em tudo. Uma atuação posterior, realizada “pouco antes da Segunda Guerra Mundial”, poderia muito bem ter sido a que mostrou o trabalho em sua melhor forma – o elenco apresentava Magda Olivero no papel-título e Tito Schipa como seu parceiro.

Gloria-Abertura

Gloria é uma ópera trágica em três atos de Francesco Cilea com libreto italiano de Arturo Colautti. 

Uma variação da história de Romeu e Julieta e ambientada na Siena do século XIV, o libreto é baseado na peça de 1874 de Victorien Sardou, La Haine (Ódio)

Ambientada na Florença renascentista, a história gira em torno de dois amantes de famílias rivais — num esquema semelhante ao de Romeu e Julieta:

• Gloria: filha de uma família aristocrática

• Lionetto: pertencente à família rival, envolvido em disputas políticas

Eles vivem um amor impossível, cercado por ódio, honra e morte. Ao longo da ópera, o dilema entre o dever familiar e o amor pessoal se intensifica. O final é trágico, como esperado no verismo: ambos morrem, vítimas das circunstâncias e da intransigência de seus mundos.

. A ópera estreou em 15 de abril de 1907 no La Scala dirigida por Arturo Toscanini com Solomiya Krushelnytska no papel-título. Gloria foi um fracasso em sua estreia quando foi retirado após duas apresentações e se saiu um pouco melhor na versão revisada de 1932, embora tenha havido dois revivals no final do século XX

. Foi a última ópera encenada de Cilea. Nos 43 anos que se seguiram à estreia de Glória trabalhou em mais duas ou três óperas que nunca foram executadas e continuou a compor música de câmara e orquestral.

Maskarade-Abertura

Maskarade é uma ópera em três atos de Carl Nielsen com libreto dinamarquês de Vilhelm Andersen, baseado na comédia de Ludvig Holberg. Foi apresentada pela primeira vez em 11 de novembro de 1906 no Royal Danish Theatre, em Copenhague