A sua primeira apresentação foi no Teatro dell'Opera di Roma em Roma, em 22 de novembro de 1898.
A ópera é completamente ambientada no Japão durante a época lendária e segue a moda daqueles momentos do exotismo oriental.
Enredo (em linhas gerais):
Iris, uma jovem inocente japonesa, vive com seu pai cego. Ela é raptada por um cafetão, Kyoto, com a ajuda de um nobre chamado Osaka, que a deseja. Iris é levada a um bordel de luxo, sem saber o que está a acontecer. Ao recusar os avanços de Osaka, ele a abandona. O pai de Iris, envergonhado, acredita que ela se entregou por vontade própria e a renega.
Iris, desiludida, acaba por fugir e cai numa fossa de esgoto, onde delira ao sol, que simbolicamente representa a pureza e a vida. Ela morre ao final, com o Sol como testemunha da sua inocência não reconhecida.
Giacomo Puccini, amigo de Mascagni, esteve presente na estreia, mas está longe de ser coincidência que a sua ópera Madama Butterfly, apresentada pela primeira vez em 1904, fosse também ambientada no Japão.
Como acontece com todas as óperas completas de Mascagni, Iris é raramente executada, mesmo na Itália.
Dois dos números mais memoráveis da ópera são Serenata do Tenor ("Apri la tua finestra") e o Hino ao Sol ("Inno al Sole").
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