É considerada uma das últimas grandes óperas cômicas do bel canto, e equilibra leveza, elegância musical e um humor muito refinado.
A trama gira em torno do velho Don Pasquale, que quer se casar para deserdar seu sobrinho Ernesto, mas acaba caindo numa armadilha armada pelo próprio Ernesto e pelo Dr. Malatesta. Eles fazem Don Pasquale acreditar que está casando com uma jovem tímida (Norina), que, depois da cerimónia falsa, vira uma esposa terrível e o faz desistir do matrimônio, devolvendo tudo à ordem inicial.
Musicalmente, a ópera é muito ágil e espirituosa, cheia de duetos e ensembles brilhantes. Um dos momentos mais conhecidos é a ária de Norina, “Quel guardo il cavaliere,” que mostra o virtuosismo típico das sopranos da época.
Foi escrita quando Donizetti fora nomeado diretor musical da corte do imperador Fernando I da Áustria, e foi a antepenúltima das 66 óperas que escreveu
A ópera estreou em 3 de janeiro de 1843 no Théãtre Italien de Paris, com Giulia Grisi como Norina e Luigi Lablache como Don Pasquale.
No mesmo ano foi também apresentada em Londres e Viena. Foi apresentada nos anos seguintes em diversas cidades da Europa e chegou a Nova York em 1846.
Em 1904, Enrico Caruso liderou o elenco em nova montagem em Nova York.
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