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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Elixir do amor-Una parole o Andina.

Nemorino fica ciumento mais uma vez, pela presença do petulante sargento e talvez por esse motivo decide aproximar-se de Adina, declarando-lhe o seu amor, tentando conquista-la. 

 Adina começa por lhe dizer que se ocupe antes dos seus assunto, como por exemplo cuidar do seu tio moribundo, do qual poderá herdar uma fortuna. 

 O recitativo entre ambos é iniciado pela soprano com as palavras Chiedi all aura lusinghiera Pergunta à brisa brincalhona porque voa sem descanso ora sobre o lírio, ou sobre a rosa, ora sobre o prado, ou sobre o arroio, dir-te-á que a sua natureza ser ligeira e infiel 

 Cujo tema é repetido por Nemorino Chiedi al rio perché gemente Pergunta ao rio porque é que, gemente, desde a nascente em que brotou, se dirige para o mar que o chama, e ao mar vai morrer dir-te-á que o arrasta um poder que não sabe explicar. 

 A segunda parte da cabaleta tem um ritmo mais rápido. Depois dum curto diálogo, onde Adina lhe pergunta o que é que ele quer ao que Nemorino responde Morrer como ele (o mar), mas morrer seguindo-te.

 Adina secamente diz-lhe "Ama outra nada te impede".

 Recomendando-lhe Per guarir di tal pazzia Para te curar de tal loucura que é loucura o amor constante, tens de seguir a minha usança, cada dia mudar de amante. Como um prego tira outro prego, o amor afasta o amor. Desta forma eu rio o desfruto, desta forma tenho livre o coração. 

 dizendo Nemorino Te sola io vedo, io sento Só te vejo a ti, eu sinto-te dia e noite, em cada objecto, em vão tento esquecer-te. Tenho o teu rosto esculpido no peito, mudando como tu fazes, podes esquecer-se qualquer outro amor, mas não se pode, nunca se poderá tirar o primeiro do coração. 

 Entretanto toques de corneta anunciam a chegada à aldeia de uma vistosa carroça, que é imediatamente rodeada pelos habitantes da aldeia. 

 Estes ficam surpreendidos, perante o luxo da carruagem e dos seus ocupantes, aparece então Dulcamara, um curandeiro charlatão acompanhado por um lacaio.

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