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sábado, 17 de outubro de 2020

Il Trovatore-Tacea la notte plácida

A segunda cena do primeiro acto, começa nos jardins do palácio onde Leonora, dama de companhia da rainha Leonor, passeia com a sua confidente Inês.

 Leonora está inquieta, pois há algum tempo que não ouve nem vê o trovador, um jovem que cativou o seu coração, durante umas justa em que se apresentou sem escudo de armas e vestindo uma armadura negra. 

 Inês, pede-lhe que volte para os aposentos da rainha pois esta exige a sua presença, mas Leonora não se conforma com mais uma noite, sem ver o seu amado, que conhecera no referido torneio(Ne tornei v apparve), onde explica o que aconteceu no torneio, a sua presença e o facto dele o ter ganho, "Eu própria pus sobre a cabeça do vencedor a coroa. Logo depois começou a guerra civil e não voltei a vê-lo Imagem furtiva, como a de um sonho dourado e passou o tempo, mas então ....

 O que aconteceu ?-pergunta-lhe Inês Iniciando Leonora a sua ária "Tacea la notte plácida" "

Estava em silêncio a noite plácida e formosa, e no céu sereno a Lua mostrava o seu rosto de prata alegre e cheio ! Quando soaram no ar que até então mudo estava os acordes de um alaúde e uns versos melancólicos cantou um trovador. Versos de súplica e humildemente tal como um homem que reza a Deus nela repetia um nome : o meu ! Corri rapidamente para a varanda era ele, sim, era ele, sento uma alegria como apenas é permitido aos anjos sentir ! Ao meu coração, ao meu olhar estático a terra pareceu o céu!

 Perante a recomendação de Inês para esquecer esse trovador, Leonora responde com a sua cabaleta "Di tale amor che dirsi" "de um amor tal, que mal se pode explicar com palavras de um amor que apenas eu compreendo se embriagou o meu coração. O meu destino só se pode cumprir a seu lado, se não vivo para ele morrerei por ele ". 

 Esta peça é cantada por Sondra Radvanovsky,

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