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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

O Trovadorr-Mira, di acerbe lagrime

O conde Luna sai do castelo dando as últimas ordens sobre a morte dos prisioneiros.

 "Ouviste ? Quando alvorecer, o filho ao machado do carrasco e a mãe á fogueira"

 Continuando a reflectir, sobre um eventual abuso de poderes que o príncipe lhe havia dado, mas que a tais actos fora conduzido por uma mulher funesta e de quem não sabe nada, pois todas as buscas que fizera, não a havia encontrado, perguntando-se em desespero "onde estás mulher cruel ?" 

 Leonora apresenta-se-lhe, iniciando-se um duo, de vigorosa melodia impulsionada pela diferente paixão que move as personagens. 

Uma passagem de típica música de conversão,onde Leonora lhe implora piedade para Manrico, cantando "Mira di acerbe lagrime

 "Olha como derramo aos teus pés um rio de lágrimas amargas não te basta o meu choro ? Mata-me bebe o meu sangue calca o meu cadáver mas salva o trovador

 mas nada comove Luna, que ainda mais se enfurece 

"Quanto mais o amas mais intenso arde o meu furor", 

mas cedendo apenas quando Leonora lhe promete entregar-se-lhe, se ele salvar Manrico, jurando perante Deus que vê toda a sua alma. 

 Liga-se assim esta parte do duo à sua cabaletta rítmica " Vivrà contende il giubilo", que Leonora canta após beber o veneno que estava no seu anel.

 "Viverá ! O júbilo retira-me as palavras, senhor mas com os seus rápidos batimentos, o meu coração te agradece Agora o meu fim impávida cheia de alegria espero Poderei dizer-lhe, morrendo Estás salvo graças a mim

 Este primeiro quadro do IV acto acaba estando Leonora e Luna felizes, ela porque julga ter salvo com a sua entrega o seu amor e o Conde dando largas ás suas emoções "Tu mia tu mia ripetilo" "Tu minha, tu minha repete-o serena o meu coração Ah não posso crê-lo embora to oiça dizê-lo"
Aqui cantam Raina Kabaivanska e Piero Cappuccilli

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