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sábado, 24 de outubro de 2020

O Trovador-In braccio al mio rival

A cena passa-se no acampamento do Conde de Luna. 

Os soldados preparam-se para o assalto ao castelo inimigo, limpando armas e entusiasmando-se com a perspectiva do combate.

 Sozinho o Conde da largas ao seu ciúme, cantando "In braccio al mio rivale" "Nos braços do meu rival Este pensamento como um diabo perseguidor segue-me por todas as partes nos braços do meu rival mas irei, mal apareça a aurora, irei separá-los"

 Entretanto entra Ferrando anunciando-lhe que prendera uma espia e a conduzem á presença do Conde, que lhe pergunta para onde vai, ela diz que não sabe porque "uma cigana costuma caminhar sem objectivo fixo, no seu errar vagabundo o céu serve-lhe de tecto e o mundo é a sua pátria

 Perguntam-lhe donde vem e ela responde "da Biscaia á procura do filho que a abandonara " (Giorni poversi vivera)e ela vai errando e a esse filho vai procurando, esse filho que custou penas horríveis ao meu coração, mas sinto por ele tanto amor, como mãe alguma na Terra jamais sentiu" 

 A dúvida sobre a identidade da cigana vai-se instalando. Ferrando jura reconhecer nela a cigana assassina e ela acaba por se denunciar gritando E tu non vieni, o Manrico, o figlio mio ? Non soccorri all infelice madre tua 

Que retira todas as dúvidas ao Conde sobre a identidade da cigana, percebe que tem em suas mãos a mãe do seu inimigo, ordenando que seja torturada, dizendo "A alegria inunda o meu peito dum modo que as palavras não podem expressar Ah em mim encontrarão as cinzas fraternas uma vingança cumprida" A um sinal do Conde os soldados levam a cigana e ele entra na sua tenda seguido de Ferrando Aqui cantam Ekaterina Semenchuk e Ludovic Tezie,

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