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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Maria di Rohan-Abertura


Estreia em (Viena) Kärntnertor a 5 de Junho de 1843
da opera de Donizetti

Maria di Rohan"Ópera em três atos de Gaetano Donizetti

  • Compositor: Gaetano Donizetti

  • Libreto: Salvadore Cammarano

  • Estreia: 5 de junho de 1843, no Kärntnertortheater, Viena

  • Baseada na peça: Un duel sous le cardinal de Richelieu de Lockroy e Edmond Badon

Enredo — Resumo:

A ação se passa em Paris, no século XVII, durante o tempo do Cardeal Richelieu.

  • Maria di Rohan é casada com o conde di Chalais, mas tem uma história de amor secreta com o duque di Chevreuse, um antigo pretendente.

  • Quando Chalais descobre a traição, os conflitos políticos e amorosos se entrelaçam.

  • O drama termina com desonra, traição e morte — características fortes do estilo melodramma tragico.

Aspectos musicais:

  • A música é mais sombria e contida do que as óperas belcantistas típicas.

  • Donizetti estava já num momento mais maduro da sua carreira — esta é uma ópera de 1843, dois anos antes da sua morte.

  • Há grande intensidade dramática e um uso inteligente de recitativos curtos, que tornam o enredo mais fluido.

  • Os personagens são psicologicamente densos, especialmente Maria, com uma paleta emocional ampla.

  • A orquestração é mais enxuta e direta — quase proto-verista em momentos de tensão.

Papéis principais:

  • Maria di Rohan (soprano) – figura trágica, forte, apaixonada.

  • Riccardo, Duca di Chevreuse (tenor) – amante de Maria, nobre e impulsivo.

  • Enrico, Conte di Chalais (barítono) – marido de Maria, personagem complexo e vingativo.


  • Considerações finais:

  • Maria di Rohan é uma pérola do repertório donizettiano menos conhecida, mas com forte carga emocional e musical.

  • É ideal para quem se interessa por óperas mais íntimas, com foco no drama e nas paixões humanas, ao invés de puro espetáculo.

  • Pode ser vista como um elo entre o bel canto e o drama romântico mais sombrio, quase antecipando Verdi.



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