Morta al mondo.

Este post é o chamado dois em um fazer a nomeação de Anna Catarina Antonacci para a candidatura ao lugar das melhores mezzo da actualidade e ao mesmo tempo homenagear Mariella Devia uma das melhores sopranos do seu tempo , mas que com 67 anos , já não posso considerar uma soprano de hoje Esta gravação é de 2008 tendo a mezzo Antonacci no papel de Elizabetta e a Devia como protagonista nesta Maria Stuard de Donizetti, neste trio Morta el Mundo"

Ah! non credea mirarti

Natalie Dessay já fazia parte da minha lista de melhores sopranos actuais na última votação que fiz e hoje ainda com 50 anos tem que continuar a fazer parte Nasceu em Lyon em 1965 e o seu primeiro papel foi Barberine das Bodas de Figaro em 1989 e apresentou-se ao publico parisiense em 1992 cantando o papel de Olympia dos Contos de Hoffmann de Offenbach. Aqui canta no papel de Amina em La sonnambula de Vincenzo Bellini, Ah non credea mirarti

Je Veux Vivre-Roméo et Juliette-Gounod)

Desta vez não vou deixar de fora da votação de melhor soprano da actualidade a Diana Damrau como aconteceu da outra vez. Damrau é uma soprano dramática alemã nascida em Gunzburgo e conta agora 44 anos, conhecida pela sua interpretação em obras de Mozart, Mahler e Strauss Aqui canta Je veux vivre da ópera Romeu e Julieta de Gounod

Stabat Mater (Pergolesi) 1/4

Stabat Mater dolorosa...Cuius animam gementem...O quam tristi et afflicta Duas candidatas as vagas em aberto para melhores soprano e mezzo-soprano da acutualidade Barbara Fritoli e Anna Catarina Antonacci, nesta sua aparição nesta obra de Pergolesi o Stabat Mater

Turandot "In questa Reggia"- Anna Shafajinskaia

Trago pela segunda vez esta jovem ucraniana embora tenha residência no Canadá para cantar esta dificílima ária da Turandot e ao mesmo tempo aprova-la como candidata uma das vagas em aberto, no meu concurso privado

 

Viuva Alegre-Lippen Schweigen

.A Viúva Alegre” (Die lustige Witwe), de Franz Lehár, é um dos grandes encantos da opereta vienense — um verdadeiro espelho da Belle Époque. Estreou em 1905 em Viena e, desde então, nunca saiu realmente de moda. É leve, elegante, espirituosa, e ao mesmo tempo tem um toque de melancolia que a torna inesquecível.

✨ O enredo
Passa-se em Paris, mas o centro emocional é uma pequena embaixada do imaginário país balcânico Pontevedro (um disfarce simpático do Montenegro real). A protagonista, Hanna Glawari, é a viúva de um banqueiro riquíssimo. Todo o enredo gira em torno de evitar que ela se case com um francês, o que arruinaria a economia de Pontevedro — o dinheiro “sairia do país”!

Para isso, o embaixador e seus cúmplices tentam fazê-la casar-se com o elegante Conde Danilo, seu antigo amor. O problema é que os dois são orgulhosos demais para confessar o que sentem. O resto é um jogo de vaidades, ciúmes, danças e mal-entendidos — até que o amor, entre riso e champagne, vence.

🎶 A música
Lehár tece uma partitura de puro charme. Os trechos mais célebres são:

• “Vilja-Lied” – a canção da ninfa Vilja, que Hanna canta com doçura melancólica, símbolo do amor perdido e idealizado.

• O dueto “Lippen schweigen” (“Os lábios calam-se”) – quando Danilo e Hanna finalmente dançam o célebre valsa da Viúva Alegre, e o amor fala sem palavras.

• O coro dos cavaleiros e o final do segundo ato, repletos de ritmo e brilho vienense.

💫 O tom e o legado
“A Viúva Alegre” é mais que uma comédia romântica: é o retrato de uma época em que a Europa dançava à beira de uma mudança profunda — pouco antes da Primeira Guerra Mundial. Por baixo das valsas e champanhes, há uma certa nostalgia do mundo que vai desaparecer. Lehár, com sua orquestração refinada e melodias envolventes, faz-nos sentir tanto a leveza quanto o pressentimento dessa perda.

Diz-se que até Gustav Mahler, nada facilmente impressionável, saiu do teatro sorrindo após a estreia.

.

 

Barbara Frittoli, 'La vergine degli angeli' da 'La fo...

Elina Garanca: Uma cantora natural (legenda em português)