A ama procura consolar Xenia cantando uma canção popular sobre um mosquito e quando começa a cantar para Feodor, outra canção entra o czar Boris que também vem consolar a filha. Quando fica a sós com o filho, aponta-lhe orgulhoso os territórios que governa, dizendo-lhe que é possível que ele os herde brevemente .Mergulha depois em recordações que envolvem o falecido Dimitri e a sua chegada ao poder, lamentando
O povo vagueia perdido, faminto
a fome e a pobreza sufocam a Rússia
Pelos sofrimentos que deus lhes deu
como castigo para o meu terrível pecado
é a mim que me vêem como o causador
de todos os males e em toda a parte
se amaldiçoa o nome Boris.
O próprio sonho me evita
nas trevas da noite aparece-me a imagem
de um rapaz coberto de sangue
Com os olhos marejados as mãos postas
pede piedade
Mas para ele não houve clemência
a ferida aberta no seu peito
atormenta-me
Oiço os seus gritos de agonia
Ó Deus, nosso senhor, Ó Deus meu
Entra um boiardo que anuncia a chegada de Shuisky, aproveitando para advertir Boris que ele é um conspirador, Entretanto Feodor explica ao pai que o tumulto ouvido lá fora fora provocado por um um papagaio.
Quando Shuisky entra, Boris recebe-o como um astuto conspirador, mas este passa logo a informá-lo sobre a situaçõa na Lituânia ond apareceu um pretendente ao trono de Boris e que conta com o apoio dos polacos e diz chamar-se Dimitri.
Boris fica altamenete pertubado, que pede a confirmação a Shuisky a confirmação sobre a morte de Dimitri. Este confirma que o viu morto na catedal de Ouglich.
Quando Boris fica sózinho no aposento o tic-tac do relógio, submerge-o numa alucinação durante a qual vê o fantasma do czarevich assassinado, terminando a rezar uma oração pela sua alma
Não fui eu quem te matou
Não eu não
Foi a vontade do povo
Vai-te embora criança
Senhor. Tu que nunca pedes
a morte do pecador
tende piedade da alma pecadora
deste teu servo
czar Boris
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O povo vagueia perdido, faminto
a fome e a pobreza sufocam a Rússia
Pelos sofrimentos que deus lhes deu
como castigo para o meu terrível pecado
é a mim que me vêem como o causador
de todos os males e em toda a parte
se amaldiçoa o nome Boris.
O próprio sonho me evita
nas trevas da noite aparece-me a imagem
de um rapaz coberto de sangue
Com os olhos marejados as mãos postas
pede piedade
Mas para ele não houve clemência
a ferida aberta no seu peito
atormenta-me
Oiço os seus gritos de agonia
Ó Deus, nosso senhor, Ó Deus meu
Entra um boiardo que anuncia a chegada de Shuisky, aproveitando para advertir Boris que ele é um conspirador, Entretanto Feodor explica ao pai que o tumulto ouvido lá fora fora provocado por um um papagaio.
Quando Shuisky entra, Boris recebe-o como um astuto conspirador, mas este passa logo a informá-lo sobre a situaçõa na Lituânia ond apareceu um pretendente ao trono de Boris e que conta com o apoio dos polacos e diz chamar-se Dimitri.
Boris fica altamenete pertubado, que pede a confirmação a Shuisky a confirmação sobre a morte de Dimitri. Este confirma que o viu morto na catedal de Ouglich.
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Não fui eu quem te matou
Não eu não
Foi a vontade do povo
Vai-te embora criança
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