Acabado de chegar de mais uma Carmen, desta vez incluída nas Noites de Ópera de Portimão
- .Saliente que terá sido a Carmen, mais descolorida a que assisti, porque o encenador Giulio Ciabati, decidiu, que as cores de Sevilha, das suas ruas onde se desenrolam grande parte da acção, deveriam assumir dum forma geral, os tons de creme e cinzento.
- No primeiro acto o tom mais ousado, foi em verde garrafa que coloria os ombros de Micaela.
- Percebe-se nestas coisas de ópera em ambientes reduzidos, quer em espaço, quer em orçamento, que 2 ou 3 elementos cénicos e meia dúzia de cadeiras possam fazer o pleno em termos de encenação, mas fazer os cinzentões coro de soldados, na sua primeira intervenção onde elogiam a vivacidade e a multidão pelas ruas, cantar para um cenário absolutamente vazio apetece dizer como o outro não havia necessidade.
- Falando em Micaela, não me canso de elogiar a "nossa" Elvira Ferreira, magnifica a sua interpretação e percebe-se que ela chega às pessoas, mesmo as que para a ópera, não levam mais do que os ouvidos e a sensibilidade,
- A protagonista Giovanna Lanza, apenas conhecia de a ouvir na Gala de Abertura, já havia gostado de a ouvir na Mon coeur s ouvre a ta voix de Sansão e Dalila, e fiquei curioso.
- Gostei desta Carmen não exageradamente mas gostei. Infelizmente não tenho Elvira Ferreira para colocar aqui, mas fica este dueto "Parle-moi de ma mère" do 1º acto cantado por Jonas Kaufmann (Don Jose) e Norah Amsellem (Micaela)
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