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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Butterfly-Final

Como comungo da opinião de José Quintela Soares autor do Opera per Tutti, um dos meus blogues preferidos, permito-me referenciar desde já, certo que ele se não importará, um post seu sobre a Mirella Freni. 

  Ainda viva com 78 anos Mirella Freni canta desde os 19 anos, quando se estreou no papel de Micaela da Carmen de Bizet e desempenhou no decorrer da sua longa carreira , o papéis mais importantes para a sua voz de soprano dramática.

Butterfly uma japonesa que Pinkerton um oficial da marinha americana, havia "alugado", quando da sua comissão de serviço naquele País, levou a sério o casamento que tinha acontecido, cortando com toda a sua família que a amaldiçoara. 

 Pinkerton tinha regressado à América e a jovem Cio-Cio-San assim se chamava ela originalmente, continuava sonhando com o seu regresso

 Ela chora, mas não perde a esperança: Un bel dì vedremo - um belo dia veremos um fio de fumaça no horizonte Pinkerton realmente volta mas já casado com uma americana, vem buscar o filho que Butterfly tivera. 

 Esta é a cena final, quando Butterfly se despede do filho antes de suicidar, esta ária quando bem cantada e quando as sopranos se convencem que ópera não é só voz é também teatro que tem uma componente cénica que não se pode desprezar, quando assim é, esta cena é arrepiante, acaba ouvindo-se a voz de Pinkerton, provavelmente já arrependido diz o guião ( eu não acredito) gritando pelo nome de Butterfly. 

 A particularidade desta versão filmica, é o facto de Butterfly se suicidar frente a Pinkerton, que nunca aconteceu nas versões cénicas, que eu tenha visto, ele chega sempre depois

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