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sábado, 24 de outubro de 2009

Sansão e Dalila-Final

Interior do templo de Dagon No interior do templo, vê-se uma estátua do deus, semelhante a um peixe, e a mesa dos sacrifícios. No meio do santuário, duas colunas de mármore parecem sustentar todo o edifício. Vemos o Sumo Sacerdote de Dagon circundado de príncipes filisteus e Dalila junto com jovens palestinas coroadas de flores e com taças na mão. O templo está cheio de gente. Cantam um hino em homenagem a Dagon e depois ouve-se o Bacanal, uma peça orquestral muito excitante, um ballet em homenagem ao deus dos filisteus. Sansão entra, conduzido por um rapazinho. A humilhação de Sansão é o ponto alto do espectáculo; Dalila e o Sumo Sacerdote gozam com ele. O sacerdote ordena ao rapazinho que conduza Sansão para o centro do templo, para que todos possa vê-lo. Apoiando-se nas colunas do templo, Sansão faz uma prece ao Deus de Israel: "Permite-me, Senhor, vingar meus olhos aos filisteus!" Jeová ouve-lhe a prece, e restitui-lhe a força no último momento da sua vida. O templo desaba, matando Sansão, Dalila, e mais filisteus do que Sansão matou em toda a sua vida. Recordo aqui o final da ópera, nos papéis principais Plácido Domingo, Olga Borodina e Jean Philippe Lafont

domingo, 18 de outubro de 2009

Otello-Avé Maria

Nesta sexta-feira passada, dia 17 de Outubro, decorreu o 2ºdia de mais um Festival de Ópera de Portimão, julgo que pelo 4º ano seguido. Obviamente que não podia faltar, em cena um Otello de Verdi, que considerei interessante. O papel protagonista cantado por um tenor brasileiro chamado Richard Bauer, que ouvi cantar pela primeira vez, com agrado. A Desdémona foi interpretada pela mezzo australiana Alexandra Wilson que já conhecia doutras incursões e a confirmação da qualidade do nosso barítono Luís Rodrigues, no papel de Iago. O directo artístico destes Festivais é o mastro Ferreira Lobo, que desta vez não dirigiu a Orquestra do Norte, cedendo a batuta ao prestigiado maestro Felix Carrasco. Desta ópera recordo aqui a Avé Maria, cantada no 3º acto dessa ópera, cantada por Kiri te Kanawa a fantástica soprano neozelandesa. Ave Maria, piena di grazia, eletta fra le spose e le vergini sei tu, sia benedetto il frutto, o benedetta, di tue materne viscere, Gesù. Prega per chi adorando a te si prostra, prega nel peccator, per l'innocente, e pel debole oppresso e pel possente, misero anch'esso, tua pietà dimostra. Prega per chi sotto (animando) l'oltraggio piega la fronte e sotto la malvagia sorte; per noi, per noi tu prega, prega sempre e nell'ora della morte nostra, prega per noi, prega per noi, prega. Ave Maria. . . nell'ora della morte. Ave!. . .Amen!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Falstaff-Sul fil d'un soffio etesio

Comemora-se hoje a data de nascimento de Verdi, que aconteceu em La Roncole ducado de Parma, cidade próxima a Milão.

Aqui se relembra a título de homenagem da sua última ópera Falstaff, uma ária do 3º acto Sul fil d'un soffio etesio", cantada por Patricia Wise, com o apontamento de aparecer Juan Pons, fugazmente que aqui interpretava o papel protagonista.

Nanetta, desempenhando o papel da Rainha das Fadas, instrui seus ajudantes ( "Sul fil d'un soffio etesio" / "O sopro de uma brisa perfumada, voai, espíritos ágeis")

Sul fil d'un soffio etesio
Scorrete, agili larve;
Fra i rami un baglior cesio
D'alba lunare apparve.
Danzate! e il passo blando
Misuri un blando suon.
Le magiche accoppiando
Carole alla canzon.


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