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domingo, 13 de abril de 2008

Força do destino-Pace pace mio Dio

No início do segundo quadro do último acto, Leonora, pálida e desfigurada, sai da gruta e dirige-se para o sítio onde todas as semanas o Padre Guardião lhe deixa os alimentos. O isolamento não lhe trouxe a desejada paz de espírito. Ainda sofre e ama, Alvaro, io t'amo. E su nel cielo è scritto: Non ti vedrò mai più! como quando se retirou do mundo e implora a Deus que lhe dê a graça da morte. Oh Dio, Dio, fa ch'io muoia; Che la calma può darmi morte sol. Invan la pace qui sperò quest'alma In preda a tanto duol. 

Ouve-se um ruído e a eremita volta a esconder-se na gruta Anna Tomowa-Sintow canta esta ária, um dos seus papéis favoritos

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Força do destino-Per sempre o mio bell angiol

Leonora planeia fugir com Dom Álvaro, seu amante, porque o Marquês não permitiu que sua filha se casasse com ele. Dom Álvaro é o filho mestiço de uma princesa Ínca e de um traidor da coroa espanhola, um homem perigoso.

Leonora está completamente apaixonada por ele mas, na iminência de deixar sua casa para sempre, ela pensa duas vezes, hesitando em abandonar sua moradia e seu pai e partir para terras desconhecidas.

Dom Álvaro passa escondido para a sacada de Leonora.
(Ah per sempre, o mio bell angiol)

Os cavalos estão prontos e um padre espera para casa-los.

Mas Leonora hesita (Dimani si partirá)
pede-lhe para adiarem a partida para o dia seguinte, pois tentaria falar de novo com o seu pai

Dom Álvaro começa a duvidar de seu amor, libertando-a de anteriores juras de noivado, já que o amor dele não é retrbuido.

Tanto basta para que Leonora desperte do seu pesadelo de angústia, eclodindo o seu amor por Álvaro, (Seguirti fino agl ultimi confini della terra)

que o comove e convence.

Já quando eles estão prontos para fugir, o Marquês entra, com espada em punho. Don Álvaro corajosamente afirma que a fuga foi ideia unicamente dele e que somente ele deverá ser punido.

Ele se rende ao Marquês e, para provar sua sinceridade, lança sua arma ao chão. Mas a arma carregada dispara acidentalmente, matando o Marquês. Em suas últimas palavras, o Marquês amaldiçoa sua filha insolente.

Este é o primeiro dueto cantado no prólogo da Ópera, aqui Monserrat Caballé (Leonora), José Carreras (Dom Álvaro) e Ghiaurov(Marquês de Calatrava)