Inicia-se a ária "Condotta ell era in ceppi" onde Azucena conta
"que levaram a sua mãe, até ao seu horrível destino com o filho nos braços, tentei aproximar-me dela, mas em vão tentei e em vão tentou a infeliz mandar parar e benzer-me, pois entre blasfémias obscenas, picando-a com as espadas, empurraram-na para a fogueira os malvados esbirros.
Então com palavras entrecotadas Vinga-me exclamou. Estas palavras deixaram um eco eterno neste coração.
Manrico pergunta-lhe "La vendis casti ?" (E vingaste-a ?)
"Consegui sequestrar o filho do conde. Arrastei-o até aqui, as chamas ardiam, já preparadas"
Manrico em pânico "As chamas ? Oh céus ! Por acaso tu ?"
Azucena continua a descrever a cena da visão fúnebre e a súplica de vingança de sua mãe, concluindo
" estendo a minha mão trémula
agarro na vítima
aproximo-a do fogo, empurro-a para ele.
O delírio fatal cessa
e a cena horrível desvanece-se.
Ficam apenas as chamas que ardem
e destruem a sua presa
Então viro o rosto
e vejo á minha frente
o filho do malvado conde"
Acabando a lamentar-se de por engano ter queimado o seu próprio filho
"O meu filho o meu filho
tinha queimado o meu próprio filho
terminado
"Sobre a minha cabeça ainda sinto
os cabelos a eriçarem-se"
Enquanto Manrico permanece mudo de horror e de surpresa.
De novo cantado por Fiorenza e Plácido Domingo
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