Norma foi uma ópera escrita por Vincenzo Bellini estreada no Scala de Milão em 26 de Dezembro de 1831.
Consideram alguns amantes das orquestrações wagnerianas, que a música de Bellini é simples e despojada de mais.
Para outros tem a "quantidade de música" suficiente para impulsionar o canto que já por si encerra extraordinárias dificuldades vocais para quem a canta em especial para o papel da protagonista.
A abertura com que começa a Norma é uma das mais sublimes que se produziram na época do romantismo.
Norma é uma ópera em 4 actos composta sobre libreto de Felice Romani, um famoso libretista de mais de 100 óperas em que as mais conhecidas são o Elixir do amor e a Sonâmbula.
De uma forma geral a função das aberturas era a de indicar o início do espectaculo e favorecer o silêncio do público, mas a pouco e pouco foi ganhando um estatuto de peça orquestral estruturada em 3 partes (allegro-adágio-allegro).
No entanto a partir de Verdi, a abertura começou a caír em desuso
A peça de abertura da Norma é uma das mais sublimes que Bellini escreveu.
Acordes fortíssimos com percurssão e o insistente estalido dos pratos, uma série de frases orquestais, levam-nos finalmente a ouvir um tema de grande efeito que corresponde a um momento culminante da ópera, como mais tarde se verá.
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