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sábado, 5 de abril de 2025

Andrea Chenier-Un dì all'azzurro spazio

Andrea Chénier" é uma ópera em quatro atos composta por Umberto Giordano, com libreto de Luigi Illica. Estreou em 28 de março de 1896 no Teatro alla Scala, em Milão. A narrativa é inspirada na vida do poeta francês André Chénier (1762–1794), que foi executado durante a Revolução Francesa.

Contexto Histórico e Composição

Situada no período turbulento da Revolução Francesa, a ópera explora temas de amor, idealismo e sacrifício em meio ao caos político. Giordano utiliza melodias intensas e emotivas para refletir as paixões e conflitos dos personagens, incorporando elementos veristas que enfatizam a realidade humana e emocional da história.

Personagens Principais

  • Andrea Chénier: Poeta idealista e protagonista da história.

  • Maddalena di Coigny: Jovem aristocrata que se apaixona por Chénier.

  • Carlo Gérard: Ex-servo que se torna líder revolucionário e também nutre sentimentos por Maddalena.

Sinopse

  1. Ato I: No Château de Coigny, durante uma festa aristocrática, Chénier critica a indiferença da nobreza perante o sofrimento do povo. Gérard, então servo, expressa seu descontentamento com a aristocracia e lidera uma invasão de plebeus na festa. 

  2. Ato II: Anos depois, durante o Reino do Terror, Chénier vive como poeta proscrito. Ele encontra Maddalena, agora empobrecida após a morte de sua mãe durante a revolução. Eles confessam seu amor, mas são interrompidos por Gérard, que tenta capturar Chénier. Em um duelo, Chénier fere Gérard, que, arrependido, permite que ele fuja.

  3. Ato III: Chénier é capturado e levado a julgamento sob acusações falsas. Maddalena implora a Gérard que salve Chénier, oferecendo-se em troca. Gérard, movido por remorso, tenta interceder, mas o tribunal condena Chénier à guilhotina.

  4. Ato IV: Na prisão de Saint-Lazare, Chénier aguarda a execução. Maddalena troca de lugar com outra prisioneira para morrer ao lado de Chénier. Juntos, enfrentam a morte declarando seu amor eterno.

Destaques Musicais

A ópera é conhecida por suas árias emotivas e exigentes, incluindo:

  • "Un dì all'azzurro spazio": Ária de Chénier no Ato I, onde expressa sua paixão pela liberdade e pela poesia.

  • "La mamma morta": Ária de Maddalena no Ato III, descrevendo a morte de sua mãe e seu desespero.

  • "Nemico della patria": Ária de Gérard no Ato III, refletindo sobre sua desilusão com a revolução.

  • "Andrea Chénier" não possui uma abertura tradicional como algumas óperas. Em vez disso, começa com uma breve introdução orquestral que estabelece o ambiente da cena inicial. Essa introdução retrata a atmosfera decadente de uma festa aristocrática no Château de Coigny, pouco antes da Revolução Francesa. A música inicial reflete a opulência e frivolidade da nobreza, contrastando posteriormente com temas mais sombrios que prenunciam os eventos revolucionários que se desenrolarão ao longo da ópera

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