O libreto desta ópera em dois actos, da autoria do dramaturgo Luciano Comella, já tinha sido utilizado pelo compositor navarro Blas de Laserna, que compôs para ele uma ópera que estreou em 1793 em Madrid.
A companhia que representou esta primeira produção de “Los esclavos felizes” foi a mesma que visitou a Bilbau natal do compositor durante as suas temporadas de ópera, pelo que a nova versão musical de Arriaga se referia a este precedente.
Anos mais tarde, já durante a sua estada em Paris, e pouco antes da sua morte (devido à tuberculose, que o levou ao túmulo com apenas 19 anos),
Arriaga compôs uma abertura pastoral para a ópera, que é também a única que preservado dela, e que apresenta como principais características a solidez da técnica composicional e um notável domínio da forma.
1 comentário:
Gostei. A curta duração do vídeo permite-nos ouvi-lo sem que tenhamos de o adiar para outras calendas, que às vezes nem chegam a acontecer por falta de tempo.
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