Estreou-se em Varcelli no Teatro Facchinetti a 4 de Fevereiro de 1909, cantando o papel de Alfredo em La Traviata.
Tendo rapidamente acrescentado ao seu repertório os papéis de protagonista no Rigoletto, Fausto , La Boheme, Don Pascuale e Barbeiro de Sevilla.
Em 1911 começou a cantar Werther, o seu futuro papel mais emblemático.
Sua interpretação de Massenet abriu as portas ao público de Roma. Nos anos de 1919 e 1929 Schipa foi transformado numa celebridade, um dos artistas mais bem pagos nos E.U.A., vivendo sumptuosamente na Costa Sul.
No final dos anos 30 regressa a Itália e logo se tornou uma dos tenores preferidas de Mussolini e de Hitler, que naturalmente lhe trouxe muita impopularidade no pós-guerra, o que o fez regressar à América em 1947 para um recital no New York's Carnegie Hall, mas com pouco sucesso, por certo pelas razões do seu envolvimento com o nazismo.
Só nos finais dos anos 50 recuperou a sua fama, mas apenas em 1962 já com 73 anos, seria perdoado perante o público americano que o recebeu em delírio.
Schipa morreu em Nova York em 16 de Dezembro de 1965, vitimado pela diabetes.
Pode ouvir-se Schipa cantar aqui Amapola de Lacalle
Amapola, lindisima amapola, Será siempre mi alma tuya sola. Yo te quiero, amada niña mia, Iqual que ama la flor la luz del día. Amapola, lindisima amapola, No seas tan ingrate y ámame. Amapola, amapola Cómo puedes tú vivir tan sola. Yo te quiero, amada niña mía. Igual que ama la flor la luz del día. Amapola, lindísima amapola, No seas tan ingrate y ámame. Amapola, amapola Cómo puedes tú vivir tan sola.
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