Quando da estreia, teve enorme êxito que se manteve inalterável até hoje.
O Trovador é a segunda ópera de uma trilogia verdiana iniciada com o Rigoletto e acabada com La Traviata.
Estas óperas iniciam um distanciamento definitivo em relação a tudo o que as óperas do primeiro período romântico supõem.
A típica divisão entre recitativo, ária e cabaletta começa a não ser essencial na linha dramática da obra, de tal maneira que é muito mais simples criar cenas em que a continuidade predomina sobre a divisão estrita da ópera por números.
Com Verdi as árias não desaparecem, mas significa que á obra não é estruturada em função delas, elas limitam-se a aparecer quando se justificam.
Os trecho longos das aberturas, ainda habituais nos primeiro tempos da sua produção, tendem a ser substituídos por prelúdios mais ou menos breves.
Assim acontece nestas três óperas da trilogia.
Personagens
O Conde de Luna-(Barítono)nobre aragonês ao serviço de Fernando de Antequerra.
Manrico-(Tenor)oficial do exército do conde Urgel, suposto filho da cigana Azucena e irmão ignorado do conde de Luna.
Leonora-(Soprano)dama de companhia da rainha Leonor e apaixonada por Manrico.
Azucena-(Mezzo-soprano)cigana originária dos montes da Biscais.
Ferrando-(Baixo)Chefe da guarda do conde Luna.
Ruiz-(tenor)lugar-tenente e amigo de Manrico.
Inês-(soprano)confidente de Leonora
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