Dulcamara fica bastante surpreendido pela ignorância do jovem Nemorino, mas não perde a ocasião para lhe vender uma garrafa do "elixir" em troco de todo o dinheiro que tem nos bolsos.
Segue-se um interessante dueto, entre eles Nemorino agradece considerando-se muito feliz, enquanto em aparte Dulcamara vai dizendo
Pelos lugares que percorri
mais de um bobalhão encontrei,
mas um como este sem dúvida
não se encontra não senhor.
Depois Nemorino pergunta como se usa e Dulcamara explica
Com cuidado,
devagar, devagarinho,
agita-se um pouco a garrafa
destapa-se mas com cuidado,
que não fuja o vapor.
depois aproxima-se dos lábios
e bebe-se a sorvos,
e o efeito surpreendente
não se demora
em conseguir.
Nemorino pergunta quanto tempo é preciso para fazer efeito, a que o charlatão responde ser preciso um dia inteiro, tempo mais que suficiente para partir (diz em surdina).
Sobretudo pede-lhe silêncio,
pois hoje em dia provocar o amor é uma coisa muito delicada.
Terminam o dueto ao melhor estilo rossiniano, com Dulcamara a dizer
Vê, mortal afortunado;
dei-te um tesouro,
todo o sexo feminino
amanhã suspirará por ti.
(mas amanhã ao nascer
estarei muito longe daqui)
E Nemorino afirma
Ah doutor ! Dou-vos a minha palavra
de que o beberei por causa de uma só,
por qualquer outra,
por muito bela que seja,
não sobrará nem uma gota.
(sem dúvida, uma estrela amiga t
rouxe este até aqui)
Aqui cantam Nemorino Stefan Pop e Dulcamara Lorenzo Regazzo;
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