As cenas finais da Aida perseguem um objectivo claro do autor evitar quanto possível a empolar melodramática, com ele disse por carta a um seu amigo, pretender "algo doce e vaporoso" um dueto curto num adeus à vida.
Aida deve cair suavemente nos braços de Radamés enquanto Amenéris, canta ajoelhada sobre a pedra tumular o seu Requiescant in pace.
Para as pessoas menos identificadas com o enredo desta ópera, diga-se que Radamés, um capitão e herói do exército egípcio tinha sido condenado à morte por traição à Pátria, para favorecer a fuga do rei etíope pai de Aida a sua apaixonada.
A condenação foi a de ser sepultado vivo, sob o altar dos deuses.
Após o terem encarcerado na cripta dá pela presença de Aida que havia decidido juntar-se a ele para morrerem juntos, perante o desespero de Amnéris a filha do rei do Egipto que amava Radamés.
As cenas finais do segundo quadro do IV, acto consistem num longo dueto entre Radamés e Aida, quando ele canta inicialmente Morir! sì pura e bella!, enquanto se ouve os canto dos sacerdotes no exterior cantando "Immenso Fthà, del mondo Spirito animator.", acabando, os protagonista com uma ária a duo
O terra, addio; addio, valle di pianti...
Sogno di gaudio che in dolor svanì.
A noi si schiude il ciel e l'alme erranti
Volano al raggio dell'interno dì.
Enquanto sufocam os dois amantes, Amenéris acaba clamando,
Pace t'imploro,
... pace, pace...
... pace!
Plácido Domingo (Radamés) canta com Maria Chara(Aida) que por acaso nasceu em 1942 em 24 de Dezembro
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