Leonora está inquieta, pois há algum tempo que não ouve nem vê o trovador, um jovem que cativou o seu coração, durante umas justa em que se apresentou sem escudo de armas e vestindo uma armadura negra.
Inês, pede-lhe que volte para os aposentos da rainha pois esta exige a sua presença, mas Leonora não se conforma com mais uma noite, sem ver o seu amado, que conhecera no referido torneio(Ne tornei v apparve), onde explica o que aconteceu no torneio, a sua presença e o facto dele o ter ganho,
"Eu própria pus sobre a cabeça
do vencedor a coroa. Logo depois começou a guerra civil
e não voltei a vê-lo
Imagem furtiva, como a de um sonho dourado
e passou o tempo, mas então ...."
O que aconteceu ?-pergunta-lhe Inês
Iniciando Leonora a sua ária "Tacea la notte plácida"
"
Estava em silêncio a noite plácida
e formosa, e no céu sereno
a Lua mostrava o seu rosto de prata
alegre e cheio !
Quando soaram no ar
que até então mudo estava
os acordes de um alaúde
e uns versos melancólicos
cantou um trovador.
Versos de súplica e humildemente
tal como um homem que reza a Deus
nela repetia
um nome : o meu !
Corri rapidamente para a varanda
era ele, sim, era ele,
sento uma alegria
como apenas é permitido
aos anjos sentir !
Ao meu coração, ao meu olhar estático
a terra pareceu o céu! "
Perante a recomendação de Inês para esquecer esse trovador, Leonora responde com a sua cabaleta "Di tale amor che dirsi"
"de um amor tal, que mal se pode
explicar com palavras
de um amor que apenas eu compreendo
se embriagou o meu coração.
O meu destino só se pode cumprir
a seu lado,
se não vivo para ele
morrerei por ele ".
Esta peça é cantada por Sondra Radvanovsky,
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