Essa produção, tornou-se um clássico, inspirando diversas encenações posteriores, e conduziu Joan Sutherland para a consagração internacional, cuja interpretação de uma agilidade possante e destemida e um senso trágico e elegíaco apurado fez manchetes em diversos jornais e, de imediato, tornou-a uma das divas mais promissoras de sua geração.
Ei-la num interpretação dessa ópera cantando a cena da loucuraA diva greco-americana Maria Callas, que assistiu aos ensaios da soprano para Lucia e por quem Sutherland sempre declarou grande admiração, também elogiou os dotes da australiana e se diz que teria afirmado que os britânicos não mais precisavam dela em Lucia, pois já tinham a sua própria.
Em 1960, grava o legendário álbum The Art of the Prima Donna para o selo DECCA, que a partir de então se torna sua gravadora exclusiva. No ano seguinte, o álbum ganha o Grammy Award, sendo ainda hoje um dos mais recomendados pelos críticos.
Aqui canta a cena da loucura da Lucia de lamermoor
No mesmo ano, Sutherland faz seu debute estadunidense como Alcina na Dallas Opera.
- Dessa ópera de Handel Tornami a vagheggiar
Prosseguem os êxitos, cantando Lucia em Paris e, em 1961, no La Scala de Milão e no Metropolitan Opera de Nova York. Em 1960, ela interpreta uma aclamadíssima Alcina no La Fenice, de Veneza, onde foi apelidada pela platéia de La Stupenda. Logo após, Sutherland tornou-se conhecida como La Stupenda em todo o mundo.
Com a fama no repertório belcantista, Sutherland incluiu suas maiores heroínas no seu repertório: Violetta (La Traviata),
- Ei-la cantando com Luciano Pavarotti o dueto Parigi o cara da La Traviata
Sem comentários:
Enviar um comentário