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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Joan Sutherland-1ºparte

Joan Aiston Sutherland, nasceu em Sydney a 7 de Novembro de 1926 e faleceu em Genebra a 10 de Outubro de 2010 foi uma cantora de ópera australiana que se tornou uma das mais famosas sopranos do século XX.

É conhecida também como La Stupenda ou Koloraturwunder por seus fãs.

Sutherland ganhou renome internacional pela sua voz belíssima e cheia, dotada de uma rara combinação, no meio operístico, de enorme volume e extensão vocal com uma notável flexibilidade na realização de intrincados ornamentos vocais e de sobreagudos.

Dona de impecável domínio do legato, do trilo, do staccato e de amplos recursos de fraseado, ideais para o repertório de coloratura tanto lírica como dramática, deu uma decisiva contribuição à redescoberta de óperas que haviam sido escritas para grandes divas do bel canto e que haviam sido negligenciadas por anos até a década de 1950, quando se iniciou um movimento de resgate, liderado inicialmente por Maria Callas.

Órfã de pai quando tinha apenas seis anos, sua mãe era uma mezzo-soprano aposentada, com quem Joan Sutherland diz ter aprendido bastante em casa, quando costumavam cantar juntas e ouvir gravações. Segundo ela, "Eu não me lembro de quando não cantava".

Curiosamente, Sutherland não frequenta de início nenhum conservatório, aperfeiçoando-se com a mãe, tempo em que estudava como mezzo-soprano, e, mais tarde, com as lições de Aida Summers, a partir de quando se prepara como soprano dramático.

Enquanto trabalhava como secretária, Sutherland começou a estudar canto seriamente por volta dos 18 anos.

Desde 1946, com 20 anos, actua como corista no Oratório de Natal de Bach, seguindo-se concertos e atcuações em óperas e oratórios barrocos. Seu debute operístico é na Austrália como Dido, de Dido and Aeneas, de Purcell, em 1947.

Em 1951, canta na estreia mundial de Judith, de Eugene Goosens. No mesmo ano, ganha a mais importante competição de canto da Austrália e, com o dinheiro do prémio, viaja para Londres a fim de estudar na Opera School of the Royal College of Music.

Em 16 de julho de 1952, faz seu debute europeu como Giorgetta (Il Tabarro), de Puccini, no Parry Theatre, acolhendo boas críticas, o que lhe abre as portas da célebre Royal Opera House, Covent Garden, de Londres. Em 28 de outubro daquele ano, canta aí a Primeira Dama em A Flauta Mágica.
  • Cantando Ach ich fühl's daquela ópera


Devido à agilidade e, por outro lado, ao grande volume da voz, sua definição vocal se torna complexa - Bonynge acredita tratar-se ela de uma soprano dramático-coloratura, a Royal Opera House vê nela uma soprano dramática e, por fim, sua mãe insiste que ela é uma mezzo-soprano.

Em 1953, ela canta sua primeira protagonista no Covent Garden Amelia, de Un Ballo in Maschera.

Depois, interpreta ainda a Condessa de Almaviva das Bodas de Figaro

  • Deh vieni, non tardar dessa ópera

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