Desde cedo mostrou interesse pela música. A primeira participação numa ópera aconteceu em 1928, como Eurídice, numa encenação escolar do Orfeo ed Euridice de Gluck, em Magdeburg na Alemanha.
Em 1934, Schwarzkopf começou a estudar Música na Berlin Hochschule für Musik, por sugestão do barítono Karl Schmitt-Walter, trocou de professores e passou a trabalhar com a aclamada soprano Maria Ivogün e com o seu marido, o famoso pianista Michael Raucheisen.
Schwarzkopf teve a sua estreia profissional na Ópera Estatal de Berlim em 15 de Abril de 1938, como a Segunda Donzela no 2º Ato da ópera Parsifal de Richard Wagner. Cantou em Berlim durante quatro anos, durante os quais se tornou membro do Partido Nazi (uma decisão que levou ao boicote dos seus espectáculos nos EUA por vários anos). Contudo, ela foi sempre bem-vinda e aclamada noutros países.
Em 1942, juntou-se à Ópera Estatal de Viena, onde interpretou, entre outros, Konstanze em O Rapto do Serralho de Mozart, Mimì em La Bohème de Puccini e Violetta em La Traviata de Giuseppe Verdi.
Em 1947 e 1948, Schwarzkopf apareceu em turnés com a Ópera Estatal de Viena no Royal Opera House no Covent Garden dia 16 de Setembro de 1947 como Donna Elvira em Don Giovanni (Mozart) e no La Scala dia 28 de Dezembro de 1948 como Countess em Le Nozze di Figaro de Mozart.
Schwarzkopf fez sua estréia oficial no Royal Opera House dia 16 de Janeiro de 1948 como Pamina de Die Zauberflöte de Mozart, em uma performance cantada em Inglês; e no La Scala dia 29 de Junho de 1950 cantando a Missa Solemnis de Beethoven.
Schwarzkopf se associou no começo da década de 1950 com o La Scala, tendo a oportunidade de interpretar: Mélisande em Pelléas et Mélisande, Jole em Eracle de Handel, Marguerite de Faust de Gounod, Elsa em Lohengrin de Wagner, Fiordiligi em Così fan Tutte de Mozart e A Marechala em Der Rosenkavalier de Richard Strauss. No dia 11 de Setembro de 1951 ela apareceu como Anne Trulove na estréia mundial de The Rake's Progress de Igor Stravinsky.
Schwarzkopf fez sua estreia estadunidense em 1955 e 1964 respectivamente, na Ópera de São Francisco e no Metropolitan Opera como A Marechala, do Cavaleiro da rosa .
Em 1960, Schwarzkopf concentra-se quase exclusivamente em cinco papéis operáticos: Donna Elvira de Don Giovanni, Condessa Almaviva de As Bodas de Fígaro, Fiordiligi de Così fan tutte, Condessa Madeleine em Capriccio de Strauss, e Marschallin.
A sua última representação foi em 31 de dezembro de 1971, no teatro de La Monnaie, em Bruxelas. Nos anos seguintes, dedicou-se exclusivamente ás canções de lieder.
Depois de se aposentar, Schwarzkopf deu "master classes" em todo o mundo, nomeadamente na Juilliard School em New York City. Era conhecida por ser extremamente exigente. Depois de viver na Suíça durante muitos anos, fixou residência em Vorarlberg, Áustria.
Schwarzkopf morreu durante o sono, na noite de 2-3 de Agosto de 2006 em sua casa, na cidade de Schruns, em Vorarlberg, oeste da Áustria, aos 90 anos.
- Batti, batti, o bel Masetto" da opera Don Giovanni
- Im chambre separee da opereta Der Opernball
- Vilja da opereta Viúva alegre
- 2 canções de Richard Strauss
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