Chega Sharpless, que traz uma carta de Pinkerton para Butterfly, cujo objetivo é prepará-la para o golpe que ela vai receber, ao saber que ele se casou com uma americana.
Butterfly lhe pergunta quando fazem seus ninhos na América os pintarroxos. "Não sei," responde Sharpless, "nunca estudei ornitologia."
Logo após chega Goro, trazendo um novo candidato à mão de Butterfly: o Príncipe Yamadori, homem rico e perdidamente apaixonado por Butterfly. Butterfly o repele com zombarias, reafirma que está casada com Pinkerton, e manda o príncipe e o insolente nakodo embora de sua casa.
Sharpless começa a ler a carta, mas não consegue terminar a leitura, porque Butterfly o interrompe o tempo todo com manifestações de carinho e fidelidade ao marido, e ele também não tem coragem de revelar-lhe a rude verdade.
Num gesto brusco, ele fecha a carta, a põe de volta no bolso, e pergunta-lhe o que ela faria se ele não voltasse. Voltaria a ser gueixa, responde Butterfly; ou, melhor ainda - "me mataria."
Sharpless pede-lhe que pare de alimentar ilusões e aceite a proposta do rico Yamadori.
Sentindo-se ultrajada, Butterfly mostra-lhe o filho que ela teve com Pinkerton, cuja existência tanto o cônsul como Pinkerton ignoravam.
Sharpless promete escrever a Pinkerton para revelar-lhe a existência desse seu filho, e se retira.
Lá fora, Suzuki golpeia Goro, acusando-o de espalhar calúnias a respeito do filho de Butterfly, dizendo que ninguém sabe quem é o pai do garoto.
Ouve-se um tiro de canhão vindo do porto. Uma nave de guerra! Butterfly olha e lê o nome do navio: é o Abraham Lincoln, o navio de Pinkerton.
Suzuki e Butterfly decoram a casa com flores primaveris, para aguardar a chegada de Pinkerton (Scuoti quella fronda di ciliegio, o famoso Dueto das Flores). Sem poder dormir, Butterfly esperará a noite toda pelo marido.
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